terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Manutenção do Sistema de Freio Automotivo de carros e motos

Assim como qualquer sistema automotivo o sistema de freio requer manutenção preventiva, principalmente por se tratar de um sistema de segurança para os ocupantes do automóvel.


Por se tratar de um sistema que tem por funcionalidade a ação do atrito, na redução de velocidade das rodas e conseqüentemente do veículo, naturalmente que o desgaste das peças é uma conseqüência inevitável. A temperatura neste sistema é um agravante sendo principal fator de destaque no desgaste e fadiga dos componentes do sistema de freio automotivo.
O fluido de freio tem validade e deve ser substituído no prazo ou quilometragem estipulado pelo fabricante através do processo de sangria do fluido velho. Uma inspeção no reservatório deve ser feito a cada revisão, a procura de trincas e vazamentos do fluido de freio.

O cilindro mestre deve ser inspecionado junto ao servo freio vendo se os mesmos não apresentam vazamentos e perda de ação. Geralmente quando estes componentes estão com defeitos o pedal chega ir até o fundo seguido da sensação de não estar freando.
As tubulações e flexíveis também precisam ser observadas, se não estão com vazamentos, os flexíveis que trabalham muito, por estarem perto das rodas devem ter uma atenção maior na hora da inspeção.
As pinças de freio também devem ser inspecionadas a cada revisão, verificando todos os componentes como retentores e coifas, seu estado de lubrificação também deve ser visto e se necessário efetuar uma limpeza nas sedes da pastilha e uma lubrificação nos pinos guias do cavalete flutuante a fim de evitar o engripamento.
No tambor de freio também deve se efetuar a verificação da manutenção preventiva e corrigir possíveis falhas de lubrificação ou vazamentos do cilindro de roda seguido de uma boa limpeza do sistema.
As pastilhas de freio assim como as lonas traseiras também devem ser substituídas caso haja uma espessura, na área de contato, inferior a permitida pelo fabricante.
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O ideal é seguir as recomendações dos fabricantes que estabelecem um rigoroso plano de manutenção preventiva para o sistema de freio do veículo.

Funcionamento do Sistema de Freio Automotivo

O sistema de freio automotivo é simples de ser compreendido, e trabalha com os princípios e conceitos da Hidráulica.


Um sistema hidráulico fechado que conta com o auxílio de diversos componentes de diferentes funções para criar pressão, conduzir o fluido hidráulico e para a geração de força que será aplicada nos componentes de atrito.
O motorista é a peça chave para o acionamento do freio. Quando o motorista aciona o pedal de freio o sistema entra em funcionamento. A haste que está ligada ao pedal também está ligada ao servo freio, que por sua vez tem a função de auxiliar o motorista na frenagem. O servo freio cria um vácuo interno em duas câmaras separadas, quando o motorista aciona o pedal de freio acaba dando passagem para o ar entrar em uma das câmaras, assim, a haste é direcionada para frente por que a outra câmara está sob constante vácuo do motor.
A haste continua avançando, com a ajuda do servo freio, acionando os pistões ou êmbolos do cilindro mestre. O cilindro mestre é um componente responsável por gerar pressão interna no sistema e promover o deslocamento do fluido de freio até as rodas.
O fluido de freio está em todo sistema, portanto, os êmbolos quando se deslocam acabam deslocando todo o fluido no sistema, assim os itens de atuação como pinça e cilindro de rodas também vão deslocar seus êmbolos no mesmo curso.


A pinça de freio recebe o movimento do fluido que entra em contato com seu êmbolo interno. O êmbolo ou pistão interno possui uma determinada área onde o fluido vai entrar em contato e gerar uma determinada força de ação sobre este pistão.

O pistão atua sobre as pastilhas e sapatas com lonas onde entram em contato com o disco, na dianteira, e tambor na traseira. Estas peças geram atrito e diminuem a velocidade da roda e conseqüentemente do veículo.

Fonte: Texto: Gionei da Rocha

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cobertura Adicional de Roubo ou Furto Qualificado - Seguro Residencial

O SulAmérica Residencial é um seguro completo, que oferece diversas coberturas adicionais, proporcionando mais proteção para o segurado e sua casa.


Contratando a cobertura de Roubo ou Furto Qualificado do Conteúdo, o segurado pode contar com toda a segurança de ter os seus bens cobertos nos casos de roubo ou furto em sua residência, além de contar com a cobertura de danos causados a portas, janelas e fechaduras, decorrentes do evento.

Além de contar com as melhores opções de coberturas e serviços, os segurados SulAmérica Residencial concorrem ainda a um prêmio de 5 mil reais todo mês.

No sorteio, realizado pela Loteria Federal, corretor e cliente, concorrem ao prêmio, durante toda a vigência do seguro. Confira as condições de uso, assim como a abrangência de cada serviço, benefício ou garantia, no Manual do Segurado, disponível em sulamerica.com.br

Fonte: Sul América

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Abrir mão para pagar menos no seguro

Quer economizar na hora de assinar a apólice? Saiba o que você pode fazer para baixar o preço do seguro

Procurar o melhor negócio e perguntar sempre se é possível pagar menos. Ao seguir essas recomendações simples, a especialista em importação Flavia Felgueiras economizou quase 2000 reais ao fazer o seguro do seu New Beetle 2008. O recurso foi simples: Flavia optou por elevar o valor da franquia e obteve um belo desconto no prêmio. Mágica? Não, estatística. O preço de um seguro, chamado prêmio, é calculado pela probabilidade de ocorrer um acidente, tecnicamente chamado de sinistro. Dados como perfil do segurado, localização e utilização do veículo são preponderantes na hora de definir o preço do seguro.

Alguns detalhes não podem ser mudados. Idade, por exemplo. Os seguros sempre serão mais salgados para motoristas com idade entre 18 e 25 anos. Além de serem mais jovens e estatisticamente mais dispostos a dirigir perigosamente, esses motoristas em geral estudam e, para piorar a situação, as redondezas de universidades são consideradas pontos críticos pelas seguradoras, por serem áreas de alta incidência de furtos de veículos.



Entretanto o segurado não precisa se conformar com o que as companhias oferecem, e pode conseguir pagar menos se souber negociar antes de assinar o contrato. Algumas empresas oferecem bons descontos a quem instalar equipamentos que protejam o carro de roubos, como rastreadores e dispositivos que impedem que o carro seja ligado.



Outro recurso, se o carro for dividido por um casal, é fazer o seguro no nome dela. “As estatísticas provam que as mulheres são mais cautelosas ao dirigir, por isso as seguradoras cobram menos”, diz o consultor Anderson Tonhato, da Stremo Consultoria.



Foi o que fez Flavia, ao perceber que o seguro no nome do marido custaria bem mais caro. “Não fazsentido, pois os dois dirigem o carro quase na mesma proporção”, diz ela. Mesmo não fazendo sentido, é assim que o mercado funciona, e Flavia aproveitou as regras do jogo para economizar.


Outro recurso é pedir para a seguradora elevar o valor da franquia, que é paga pelo segurado somente em caso de sinistro. Ela funciona como uma garantia de que o segurado não vai mandar o automóvel para a funilaria à custa da seguradora toda vez que alguém encostar no para-choque no estacionamento do supermercado. Ao aumentar o valor da franquia, o segurado praticamente se obriga a reparar por conta própria acidentes que provocarem danos leves ou médios.

No caso de Flavia, essa decisão cortou drasticamente os gastos. A franquia sugerida pela seguradora na apólice de seu New Beetle era de cerca de 2000 reais, e o seguro custaria 3700 reais. O carro era zero quilômetro e era sua primeira apólice, então não adiantava pensar em bônus de renovação.

Menos pode ser menos Flavia e o marido já haviam se conformado com a despesa quando se lembraram de outra corretora de seguros que os atendia no passado. “Telefonamos e, quando explicamos o problema, ela sugeriu aumentar a franquia”, diz Flavia. Elevando o valor para 5000 reais, o seguro caiu para cerca de 1700 reais, o que representou uma economia de 55%.

Baixar a apólice em 2 000 reais com apenas um telefonema tem um custo, que muitas vezes não é percebido pelo segurado. Ao fazer isso, o segurado está abrindo mão de uma parte da proteção a que teria direito se pagasse mais. Assim, em vez de poder contar com a seguradora em pequenos e médios acidentes, o segurado terá de se conformar em pagar tais consertos do próprio bolso.

Quando vale a pena pedir para aumentar a franquia? A recomendação dos especialistas é analisar o próprio perfil de riscos. Os casos mais indicados são aqueles em que a probabilidade de acidentes é menor. Quem usa pouco o carro, dirige com cuidado e sempre estaciona em garagens fechadas pode correr um pouco mais de risco e economizar na hora do seguro. Já os motoristas que usam o carro por mais tempo, estão sempre na rua, trafegando por regiões onde a probabilidade de um acidente é maior, deveriam optar por pagar mais caro e ter mais proteção.

“O preço é importante, mas não deve ser o único fator de decisão”, diz Tonhato. “O segurado pode fazer um seguro para não precisar usá-lo, mas tem de pensar nos problemas que terá se o sinistro ocorrer e se a cobertura for insuficiente.”
POR CLÁUDIO GRADILONE | FOTO GUSTAVO FERRI

Quando você é o terceiro no seguro do carro

Você tem de apelar para uma oficina credenciada pela seguradora do causador do acidente? Muita calma nessa hora.

Aconteceu o pior. Não foi culpa sua, mas o carro está amassado. A notícia boa é que o seguro do outro motorista cobre os prejuízos. A notícia não tão boa é que os reparos só poderão ser feitos em uma das oficinas credenciadas pela seguradora, e nenhuma delas é sua conhecida. Como garantir a qualidade do serviço?

Janito Ferreira, professor de engenharia mecânica da Universidade de Campinas (Unicamp), diz que, em geral, a oficina credenciada pode provocar surpresas desagradáveis. Essas oficinas costumam cobrar menos das seguradoras para ter certeza de que vão entrar na lista de credenciadas.


O problema é que, para garantir as margens de lucro, elas vão fazer muita força para cortar custos, sacrificando a qualidade dos serviços. “Elas podem reparar as peças danificadas em vez de trocá-las, ou mesmo colocar peças usadas ou do mercado paralelo”, diz Ferreira. Foi mais ou menos o que ocorreu com a analista de sistemas Regina Cunha.


Em 2006, um motorista desavisado estragou a traseira de seu Corsa Classic novinho. O causador do acidente tinha uma apólice da Real Seguros, e se prontificou a pagar os prejuízos, que chegaram a 12 000 reais nos dois veículos. Aí começaram os problemas de Regina. O carro era novo, e ela queria consertá-lo em uma concessionária.

Pedido negado, apesar da intervenção do próprio segurado.
Em seguida, ela tentou fazer o serviço em uma oficina que conhecia.
Novamente, nada feito. “A seguradora me deu uma lista de três oficinas na região em que eu morava”, diz ela. “Eu não conhecia nenhuma, por isso visitei as três e escolhi a que me pareceu mais organizada.” Serviço feito, automóvel entregue, dor de cabeça na área. “A porta traseira estava desalinhada e a pintura interna do porta-malas começou a descascar e enferrujar depois de dois meses”, afirma Regina.

“A oficina não trocou as peças, só desamassou, soldou e pintou.” A solução foi vender o carro, com prejuízo, poucos meses depois. Procurada, a seguradora Tokio Marine, que assumiu a Real Seguros, não quis comentar o caso


Segundo Marcos Carvalho, analista técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que trabalha em parceria com as seguradoras, às vezes você consegue convencer a companhia a reparar seu carro pela sua oficina preferida. “Precisa bater pé até eles cederem”, diz. Mas Carvalho reconhece que nem sempre isso adianta. E, se você estiver na situação de Regina e for obrigado a usar uma oficina desconhecida indicada pela seguradora, os especialistas dão algumas sugestões para reduzir os problemas.

Segundo Ferreira, da Unicamp, o cliente deve antes de tudo entrar em contato com a oficina para analisar o atendimento e ter certeza de que todas as suas perguntas foram respondidas. “É bom perguntar como as avarias serão consertadas e prestar atenção na limpeza e na organização da oficina.”


Um ponto importante é a capacitação dos funcionários.

Se o certificado mais recente emoldurado na parede tratar da especialização nos consertos de carros muito antigos, desconfie. Procure por certificados da ASE (Automotive Service Excellence) Brasil, ligada à indústria automotiva e que promove testes periódicos para os profissionais da área, e do Cesvi, que criou uma placa de qualificação técnica para as boas oficinas do ramo. Outra recomendação importante é observar os carros que estão sendo reparados. Oficinas maiores, que oferecem vários serviços e que reparam automóveis de alto padrão e importados, tendem a ser escolhas melhores.

Em geral, as seguradoras garantem aos clientes que o serviço prestado pelas oficinas credenciadas é de boa qualidade. Para isso, as seguradoras procuram caprichar na hora da escolha. “Consideramos fatores como a apresentação da oficina, a qualidade dos serviços e dos equipamentos e a capacitação e atualização dos profissionais”, diz Marcelo Sebastião, diretor da Porto Seguro.

Ser atendido pela rede credenciada não significa apenas problemas. Se ficar insatisfeito, você sempre pode reclamar com a seguradora, que é a responsável pelo serviço. A reclamação tem de ser formal, por meio de e-mail, dirigida ao departamento de atendimento aos clientes ou à ouvidoria, se houver. “Avaliamos a reclamação e, dependendo do ocorrido, a oficina pode perder o credenciamento”, diz Sebastião. Para as oficinas, ser credenciado em uma seguradora é um excelente negócio, pois garante fluxo constante de serviço. “Se o cliente reclama, eu faço tudo para resolver o problema rapidamente”, afirma José Pereira, proprietário da Auto Mecânica Azpesi, oficina de São Paulo credenciada em mais de cinco seguradoras.

Mesmo assim, especialistas como Ferreira preferem utilizar unicamente oficinas de sua confiança. “Só assim tenho certeza de que o orçamento de peças e serviços terá apenas itens necessários e o preço será justo”, diz ele.



FIQUE DE OLHO

Equipamentos e técnicas que merecem sua atenção na ofi cina



Solda de oxigênio-acetileno: é do tipo antigo, que usa uma ama forte, o que favorece o surgimento da corrosão. O correto é ter solda a ponto ou Mig. Para reconhecê-la, é só ver a mancha que fica na lataria. Se for grande como uma mão aberta, é acetileno. Se for um pequeno ponto, pode confiar.



Uso de jornal: eles ainda embrulham as peças com jornal? Mau sinal, pois acaba grudando na lata e afetando a qualidade do serviço. O correto é utilizar papel pardo ou plástico.



Lixa a água: se houver poças de água na área de lixamento, caia fora. O correto é lixar a seco, pois o serviço é mais rápido e o risco de corrosão e bolhas na pintura, menor.



Estufa: é uma cabine forrada de lâmpadas que acelera o processo de secagem e ainda reduz o risco de depósitos de poeira sobre a pintura.
Se a oficina tiver, é ótimo sinal.

Cabine de pintura: é uma sala fechada onde o veículo é pintado sem o contato com a poeira que há na área de funilaria. A cabine é um investimento caro e nem todas as oficinas têm, mas a qualidade do trabalho é bem superior.

POR TATIANY CAVALCANTE | FOTO CHRISTIAN CASTANHO