sábado, 30 de abril de 2016

Custos dos acidentes de trânsito

O Brasil ocupa, atualmente, a 42ª posição no ranking de países que registraram mais mortes por colisões de trânsito em 2014. Os dados são de estudo recente realizado pela Universidade de Michigan (EUA). Foram 22 óbitos para cada 100 mil pessoas, número 22% maior do que os registrados por mortes por câncer. Pesquisas recentes feitas, até 2012, no país, apontam que houve um crescimento de óbitos considerável nos últimos 12 anos. Em 2012, chegou a 45,7 mil vítimas fatais, o que corresponde a um óbito a cada 12 minutos. A título de comparação, na guerra do Iraque morreram 35 mil pessoas em oito anos de conflito. O produto perdido em bilhões de reais, em 2012, foi da ordem de R$ 62,4.

Estes e outros pontos serão debatidos no encontro “Custos de acidentes de trânsito - efeitos macroeconômicos e sua mitigação”, realizado pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) da Escola Nacional de Seguros, nos próximos dias 24 e 25 de junho, sempre às 19h, respectivamente em São Paulo (Hotel Maksoud Plaza - Alameda Campinas, 150 - Jardins) e no Rio de Janeiro (Escola Nacional de Seguros - Rua Senador Dantas, 74/4º andar - Centro).



O evento reunirá o economista Claudio Contador, diretor do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (Cepes/Escola Nacional de Seguros); José Aurélio Ramalho, especialista em segmento viário e veicular, com mais de 32 anos de experiência, é membro da Frente Parlamentar de Redução de Acidentes no Brasil; José L. Carvalho, economista e diretor do Instituto de Ciências Econômicas e Gestão - ICEG/USU, consultor do Banco Mundial; e Paulo Guimarães, engenheiro civil , especialista em Gestão e Normatização de Trânsito, com reconhecidos prêmios por ações em prol da segurança viária.

Danos corporais não protegem ocupantes do veículo segurado

No momento de se contratar um seguro para proteger o veículo bem como os danos que possam ser causados a terceiros, os contratantes possuem a opção de também proteger os ocupantes do veículo segurado. No entanto, devido ao fato de constar da apólice a cobertura para danos corporais, o segurado tem a falsa impressão que tal cobertura abrange os danos que possam ser causados também aos ocupantes do veículo, incluindo o condutor, o que não é verdade.

Diante da falta de esclarecimentos acerca do tema, o advogado da Nigro Advocacia, Luís Eduardo Nigro, especialista em Direito Securitário destaca que “devido ao fato de constar na maioria das apólices a indicação da contratação de cobertura para danos corporais, no entanto, sem citar a quem são destinadas tal cobertura, após ocorrer um acidente com algum ocupante do veículo segurado, a vítima ou os beneficiários (no caso de morte) pleiteia(m) a indenização e são surpreendidos em um momento tão doloroso com a informação de que para terem direito ao recebimento da indenização deveria ter sido contratada na apólice a cobertura para Acidentes Pessoais de Passageiros (APP)”.


Segundo o advogado, os danos corporais se destinam a indenizar as pessoas que não estão no interior do veículo segurado e que sofreram danos à sua integridade física, como por exemplo, pedestres ou ocupantes de outros veículos. A cobertura para danos corporais contratada até o limite que constar da apólice será disponibilizada pelas seguradoras desde que fique caracterizada a culpa do condutor do veículo segurado, seja administrativamente ou judicialmente. “Já a cobertura visando proteger os ocupantes do veículo segurado em caso de morte acidental ou invalidez permanente (total ou parcial) deve ser contratada através de uma outra cobertura que é denominada APP”, explica.


De acordo com o especialista, existem posicionamentos minoritários de alguns julgadores de que deve ser considerada a boa-fé do segurado bem como que o mesmo é a parte mais vulnerável da relação contratual, sendo que em caso de dúvida (interpretação ambígua) ou falta de clareza quanto aos beneficiários da cobertura de danos corporais, deverá prevalecer o interesse do segurado, dos ocupantes do veículo ou dos beneficiários do seguro, em respeito ao que preceituam os artigos 6.º, inciso VIII, 46, 47 e 54, parágrafos 3.º e 4.º, ambos do Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Considerando que nestes casos as chances de êxito em uma ação são mínimas, não é aconselhável deixar de contratar a cobertura especifica de APP se o segurado visa proteger a si próprio e os ocupantes de seu veículo”, recomenda.

Estudo revela os principais riscos para pequenas e médias empresas paulistas

A Liberty Seguros anunciou um estudo que analisa os principais sinistros de escolas, pet shops, bares e restaurantes das cidades de São Paulo e Campinas. Foram mapeados os maiores causadores de acidentes em 2,2 mil pequenas e médias empresas desses nichos, entre abril de 2014 e março de 2015, utilizando a base de clientes da empresa.

De acordo com a diretora de Seguros Empresariais da Liberty Seguros, Rosy Herkza, esses três nichos empresariais apresentaram crescimento significativo na carteira de seguros corporativos e representam uma importante fatia dos seguros destinados para pequenas e médias empresas no Brasil. “A Liberty Seguros tem uma extensa variedade de seguros para pequenas empresas, com coberturas específicas para cada tipo de negócio. Foi isso que nos permitiu analisar, detalhadamente, os sinistros desses três ramos de atuação”, revela.


A pesquisa revelou que as escolas foram as que mais sofreram sinistros por roubo (45%). Seguidos por sinistros relacionados a vendavais (27%), impulsionados pelos ventos de até 96,8 km/h, registrados na região de Campinas, pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, no início de 2015.

O terceiro lugar ficou com os sinistros por danos elétricos (18%), já que, nessa mesma época, em decorrência da mudança climática, 90 mil unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica em Campinas e em cidades vizinhas, segundo a CPFL.

Responsabilidade civil aparece em último lugar, com 10% dos sinistros. Herkza explica que essa porcentagem é alta na base de clientes da empresa, principalmente porque o Liberty Escolas oferece cobertura para alunos, inclusive em eventos externos. “O Liberty Escolas conta ainda com serviços especiais como gerador e conserto de eletrodomésticos, muito acionados nesse período pesquisado”, complementa a executiva.

Nas pet shops, o sinistro mais reportado no período da pesquisa foi o de responsabilidade civil, que totalizou mais da metade dos avisos registrados (56%). De acordo com Herkza, isso se deve pela ampla cobertura do Liberty Pet Shops nesse quesito: “A cobertura por responsabilidade civil no Liberty Pet Shops tem como objetivo proteger a empresa segurada de eventuais danos a animais sob sua guarda e responsabilidade, como, por exemplo, acidentes durante o serviço de banho e tosa ou fuga do animal. O reembolso prevê as despesas veterinárias e eventuais despesas com funeral ou cremação dos animais”.

Completam os sinistros do Liberty Pet Shops, os avisos de danos relacionados a vendavais (26%) e de danos elétricos (18%).

De acordo com o levantamento da Liberty Seguros, nesse tipo de empresa, o sinistro mais registrado é o de danos elétricos, com 32% dos avisos. Isso se dá, principalmente, porque os acidentes mais comuns nesse tipo de negócio são provenientes de instalações incorretas do sistema de gás, da rede elétrica e a má utilização de equipamentos.
Herkza lembra que as empresas precisam estar constantemente atentas às regras de segurança. De acordo com a executiva, o risco de incêndio em cozinhas é muito alto, pela existência de óleos aquecidos, substâncias inflamáveis e chamas. “É importante realizar semanalmente a limpeza das coifas e mensalmente a dos dutos de exaustão em cozinhas industriais para evitar o acúmulo de gordura no interior desses equipamentos, que causam grande número dos incêndios registrados”, conta.

Na seqüência, foram registrados avisos de sinistros de roubos, tanto de valores (26%) quanto de bens (22%). Sinistros referentes a vendavais finalizam a lista (17%).

Justiça manda SUS fornecer medicamento para tratamento do fígado

A Justiça Federal em São Paulo concedeu liminar que obriga o fornecimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do aspartato de ornitina. O medicamento é indicado para o tratamento de encefalopatia hepática, quando o mau funcionamento do fígado compromete as funções cerebrais.

A decisão da juíza Renata Coelho Padilha, da 2ª Vara Federal Cível da capital paulista, determina que o governo do estado e a União garantam o remédio para os pacientes. Segundo o Ministério Público Federal, a droga tem alto custo e, apesar da eficiência comprovada, não está previsto do rol de medicamentos distribuídos pelo SUS.



O aspartato de ornitina diminui o nível de substâncias tóxicas no sangue resultantes do mau funcionamento do fígado, provocado por doenças como a cirrose e a hepatite. Sem esse tratamento, o quadro pode evoluir para encefalopatia hepática, causando alterações de comportamento, fala arrastada, sonolência, desorientação e até levar ao coma.
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Santas Casas e hospitais filantrópicos iniciaram movimento nacional nesta segunda

Nesta segunda-feira, dia 29 as Santas Casas e os hospitais filantrópicos de todo o país deram início ao Movimento Nacional “Acesso à saúde - Meu direito é um dever do governo” em prol da saúde pública. No dia D Municipal da Saúde, cada entidade promoveu uma ação para simbolizar o início do movimento.

Os funcionários e colaboradores da Santa Casa de Presidente Prudente, por exemplo, saíram em frente ao prédio com faixas e cartazes do Movimento. O Hospital Bom Jesus do Toledo, no Paraná, distribuiu cartazes no interior do hospital e os funcionários usaram roupas e acessórios pretos para mostrar que a saúde pública está em uma situação bastante crítica.

Outras instituições, como a Santa Casa de Maringá e a Santa Casa de Piracicaba, entre outras também distribuíram banners pela cidade e folders para os usuários conhecerem a crise da saúde pública do país. Nossa principal missão é divulgar a realidade das instituições e promover a mobilização em torno do tema”, explica dr.Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB).

A dívida total das instituições já supera os R$ 17 bilhões entre débitos com fornecedores, funcionários e banco. Grande parte das Santas Casas e hospitais filantrópicos ultrapassa o teto de atendimentos estabelecido pelo Governo Federal e, muitas vezes, ficam sem receber pelo procedimento médico realizado.
O movimento nacional continuará. No dia 13 de julho, a ação será nos estados e no dia 4/08 será realizado o Dia D da Saúde e paralisação geral em Brasília.

Desconto de 7% para motoristas que não têm pontos na carteira

A Porto Seguro, por meio do Trânsito+gentil - movimento que incentiva os motoristas a serem mais cuidadosos e gentis no trânsito - traz mais uma vantagem para o bom condutor: 7% de desconto na contratação ou renovação do seguro para quem não tiver pontos na carteira de habilitação. A partir de junho, a seguradora oferecerá este benefício aos motoristas das regiões Sul e Sudeste, além da Bahia, Pernambuco e Ceará.




Em ações da campanha Trânsito+gentil, a Porto Seguro estimula a prática da gentileza como meio de evitar situações estressantes no tráfego. As iniciativas incluem entrega de brindes, intervenções para conscientizar os motoristas e divulgação de conteúdos no site www.transitomaisgentil.com.br.

O diretor de Auto da Porto Seguro, Bruno Garfinkel, explica que oferecer desconto no seguro é um complemento a essas iniciativas. “A Porto Seguro entende que os motoristas sem pontos na carteira são mais cautelosos e, desta forma, promovem mais a gentileza no trânsito. Assim, vamos valorizar essa atitude dando 7% de desconto na contratação ou renovação do seguro de automóvel da Porto Seguro”.

Para a concessão do desconto, será avaliada a pontuação da CNH do principal condutor do automóvel. Se o condutor não tiver pontos na carteira, o desconto será concedido nos seguros com vigência após o lançamento do benefício, tanto para quem já é segurado Porto Seguro Auto, como para novos clientes. Na renovação, o segurado poderá obter a vantagem, desde que não tenha pontos na habilitação da vigência anterior.

Clientes Porto Seguro Auto podem obter mais descontos no valor do seguro ao pagá-lo com o Cartão de Crédito Porto Seguro, que pode ser solicitado diretamente ao Corretor. Ao utilizar o Cartão no dia a dia, o segurado acumula pontos que podem gerar desconto extra no seguro e na franquia, entre outros benefícios.

Encanador foi o serviço mais acionado pelo seguro residencial em 2014

Dos mais de 98 mil atendimentos de assistência realizados pelo Grupo BB e Mapfre aos clientes de seguros residenciais no ano passado, o serviço de encanador foi a assistência mais solicitada. Foram 24 mil chamados no período. Os principais problemas hidráulicos detectados pelos profissionais foram vazamento na pia, danos no sifão e desentupimento.

Os demais chamados solicitaram o apoio de chaveiros, com 8 mil atendimentos, e eletricistas, com 22 mil, e demais assistências.

“Esse dado mostra que o seguro residencial é um forte aliado dos clientes na resolução dos problemas domésticos. O serviço de assistência resolve questões urgentes e é prestado por profissionais credenciados, o que representa segurança e tranqüilidade”, afirma Jabis Alexandre, diretor geral de Massificados do Grupo BB e Mapfre.



Com o custo médio anual de R$ 250, a apólice para residência também oferece coberturas para diversos imprevistos, como roubo, incêndio, explosão, queda de aeronaves e até danos causados ao automóvel do segurado quando na garagem do imóvel. Incêndio, Roubo e danos de causa externa em obras de arte são coberturas que também podem ser contratadas dentro dessa modalidade de apólice. “O contrato pode ser adaptado conforme o perfil do cliente e da sua residência”, complementa Alexandre.

Seguro para máquinas e equipamentos pesados

Considerado um dos 15 maiores grupos seguradores do mundo, a QBE marca presença na M&T Expo 2015 - 9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração e Construção, que acontece entre os dias 9 e 13 de junho no SP EXPO (Expo Imigrantes), em São Paulo. Durante o evento, será apresentado o QBE Max, um exclusivo seguro para máquinas e equipamentos pesados.

A empresa, de origem australiana, se fundamentou na expertise adquirida internacionalmente para trazer ao mercado brasileiro o primeiro seguro voltado especificamente para a proteção de equipamentos, com coberturas que abrangem também sua utilização.



Segundo Raphael Swierczynski, CEO da QBE Brasil, esse seguro é indicado para os setores de construção e mineração e vem preencher uma lacuna no mercado nacional, que até agora vinha sendo tratada como uma cobertura complementar do seguro de engenharia. “Nosso produto é muito mais amplo e completo, focado no equipamento e sua utilização, não na obra”, explica.

Para ele, a participação na feira deve ampliar a visibilidade do QBE Max e ajudar a construir entre o empresariado brasileiro a cultura de contar com o respaldo de uma seguradora em casos de quebra, falha mecânica ou acidente. “Nosso intuito é apresentar as vantagens do produto para estreitar o relacionamento com os profissionais e empresários destes segmentos para fomentar futuros negócios”, enfatiza Swierczynski.

Para conquistar o empresariado nacional, a QBE desenvolveu um seguro modular, que permite ao contratante escolher, dentre as opções disponíveis, as coberturas que melhor atendem às suas necessidades, formatando uma proposta exclusiva para cada modelo de negócio. Além disso, o clausulado “All Risks” garante cobertura a todos os itens que não estão excluídos na apólice.

Entre os principais equipamentos que podem ser cobertos pelo QBE Max, destacam-se: guindastes - móveis, de torre e sobre caminhão; máquinas de terraplenagem; equipamentos para acesso aéreo; equipamentos de perfuração; equipamentos de pavimentação; equipamentos rodoviários; equipamentos de mineração; equipamentos para pedreiras; equipamentos concreteiros; carregadeiras; e caminhões fora de estrada.

Produto de sucesso em países como Austrália, Equador, Colômbia, Chile, México e Hong Kong, o QBE MAX foi especialmente adaptado para as condições e necessidades do mercado brasileiro, unindo a consagrada expertise internacional da empresa ao conhecimento de mercado adquirido nos 13 anos em que a QBE vem atuando no país.

Desmonte: nova lei reduz violência e o preço do seguro

A realidade da atividade do desmonte de peças de veículos no Brasil mudou. Entrou em vigor a Lei Federal 12.997, de 2014, que regulamenta a atividade e tem o objetivo de combater o comércio clandestino de peças, o que também deve diminuir os roubos e furtos de veículos automotores. Além disso, a lei regulariza as atividades de ferros-velhos e possibilita a criação de seguros para carros com mais de cinco anos de fabricação.

A lei tem autoria de Armando Vergilio, ex-deputado federal pelo SD-GO e atual presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor). A Federação está atenta aos reflexos diretos que a lei pode trazer para o mercado de seguros. Em 2014, segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), foram roubados ou furtados cerca de 516 mil carros no Brasil, e apenas pouco mais da metade foi recuperada (270 mil). A maioria dos proprietários desses veículos, certamente, acionou seus seguros.



As peças da maioria desses veículos não recuperados, certamente, foram distribuídas em oficinas não legalizadas, sendo vendidas isoladamente, de forma clandestina, no mercado de peças usadas. Esses números e a realidade mexem com a estrutura operacional do setor. Sem dúvida, a lei será um fator limitante deste fluxo de peças e consequentemente, de roubos e furtos. Um exemplo é o que aconteceu na Argentina, que reduziu em 50% o número de furtos de veículos com lei semelhante.

Muitas dessas peças vão para carros sem seguro, com muitos anos de rodagem. Daí, outra questão observada pela Fenacor é o fato de que em outros países, que já têm esse tipo de legislação para a desmontagem dos veículos, os seguros para carros com até 20 anos de uso voltaram a ser comercializados. Essa possibilidade pode começar a ser aplicada ao Brasil. A lei que entrará em vigor permitirá às seguradoras fazerem reuso de peças, devidamente certificadas pelo Inmetro, no comércio formalizado e garantido, o que torna o negócio atraente, principalmente para o público consumidor.

A proposta é criar opções de seguro popular para carros antigos, fabricados há mais de cinco anos, que poderão ter preços bem mais baixos e acessíveis, do que o tradicional. Esse novo produto atingiria mais de 20 milhões de automóveis, que hoje trafegam pelas ruas e estradas brasileiras, totalmente desprotegidos, colocando em risco seus proprietários e terceiros, em caso de acidentes.

As novas regras protegem centenas de milhares de pessoas, pois as quadrilhas terão muita dificuldade para repassar os veículos roubados ou furtados. A lei vai melhorar tanto no aspecto da segurança pública, quanto na questão da violência no trânsito. “Na medida em que não houver um mercado ilegal demandando peças, e sim um segmento regulado, estritamente fiscalizado pelo Estado, a segurança publica será melhorada sensivelmente”, observa o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

Outras vantagens apontadas são a possibilidade de geração de novos empregos formais nas oficinas legais que serão criadas ou adaptadas a essa nova regulamentação. Este movimento econômico tende a gerar um aumento da arrecadação de impostos. Haverá, também, a redução do custo na reparação de veículos com a possibilidade de utilização de peças usadas, porém certificadas.

A ampliação do uso de peças usadas e certificadas nos reparos traz ganho ambiental, uma vez que não serão mais descartadas em lixões, a céu aberto, em terrenos baldios ou deixadas em ferro-velhos. Com a lei, todas as peças que mantiverem sua integridade para uso poderão ser comercializadas, retornando a outros carros.

A atividade de desmontagem somente poderá ser realizada por uma empresa registrada com este fim perante o órgão executivo de trânsito dos estados (Detran), com base, também, nas normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Este registro terá a validade de um ano, em sua primeira edição; e cinco anos, na renovação.

A empresa deverá comunicar aos órgãos competentes, no prazo de até três dias úteis, a desmontagem ou a inutilização do veículo. Realizada a desmontagem, a empresa deverá, em até cinco dias úteis, documentar as peças ou conjuntos de peças usadas destinados à reutilização, inserindo no banco de dados todas as informações cadastrais exigidas pelo Contran. Este banco de informações é o diferencial para controle e distribuição de peças a serem reutilizadas.

Valores de honorários na tabela do SUS têm perdas de até 1.300%

A perda acumulada nos honorários médicos em alguns procedimentos chegou a quase 1.300% num período de apenas sete anos (2008 a 2014). A estimativa de defasagem foi calculada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com base nos valores médios que os procedimentos listados na conhecida Tabela SUS deveriam atingir quando comparados aos valores referenciados pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) ou se tivessem sido corrigidos por índices inflacionários como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o salário mínimo.

No mês passado, o CFM revelou como a falta de reajustes impacta nos custos como um todo, especialmente nos Serviços Hospitalares (SH) - caracterizado por diárias, taxas de sala, materiais hospitalares, medicamentos, exames subsidiários e terapias. Desta vez, revela os prejuízos no pagamento dos Serviços Profissionais (SP), relativos a atos dos médicos. 

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, a medicina tem evoluído de forma dinâmica, com a incorporação de novos procedimentos e novas tecnologias. “O descongelamento e a reposição das perdas acumuladas dentro da Tabela SUS, em consultas e procedimentos, são fundamentais para manter o equilíbrio financeiro deste setor. Além das consequências diretas, como as dificuldades crescentes para atender a população e, na maioria dos casos, o endividamento, os próprios médicos sofrem com a baixa remuneração - incompatível com sua responsabilidade, dedicação e preparo profissional”, lamentou Vital.



Segundo o levantamento, a cada consulta ambulatorial realizada nos serviços contratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o médico recebe cerca de R$ 10. Para tratar um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em um paciente internado, até dois profissionais podem repartir R$ 9,20 por, no máximo, sete diárias, e que são repassados pelo Ministério da Saúde a título de remuneração pelos serviços prestados na rede pública. Esses são apenas alguns exemplos dos valores pagos às equipes médicas por procedimentos imprescindíveis à vida de milhares de brasileiros.

Também os honorários médicos para o tratamento de doenças do fígado, como cirrose ou hepatite, por exemplo, chegam a apenas R$ 59,70, divididos pelo tempo médio de oito dias de internação. Ao fim do tratamento, o pagamento pelos serviços profissionais corresponde a uma diária de R$ 7,46, valor que, muitas vezes, é dividido entre todos os médicos que assistiram o paciente. Desde 2008, a média diária de remuneração teve um reajuste de apenas R$ 0,35. Pelos principais índices de inflação acumulados no período, hoje estaria, no mínimo, em R$ 10,50. Ou ainda em R$ 57,96 se comparado ao valor diário praticado por alguns planos de saúde.

Para Hermann Tiesenhausen, diretor do CFM e médico da Santa Casa de Belo Horizonte, a Tabela SUS não responde mais às necessidades dos hospitais, nem dos prestadores de serviço. “Para trabalhar bem e ter a qualidade de vida almejada por qualquer profissional, o médico também precisa de honorários condizentes com a responsabilidade de seu trabalho e o cumprimento de jornadas exaustivas. Como manter atualizada sua capacitação e aperfeiçoamento profissional com recursos que mal pagam suas necessidades básicas?", ponderou.

Quando considerados os procedimentos mais frequentemente remunerados pela Tabela SUS, o déficit é latente ao longo da última década. Com a realização de um parto, por exemplo, a equipe médica recebia, em 2008, uma diária de aproximadamente R$ 75 (cesariana) e R$ 80 (normal) a cada Autorização de Internação Hospitalar (AIH) aprovada. 

Sete anos depois, o valor do parto cesariano não sofreu qualquer reajuste. Já o normal passou para R$ 87,90 - 35% inferior ao que seria pago se corrigido pelo IPCA ou pelo salário mínimo. Se o fator de correção fosse a remuneração esperada na saúde suplementar, o montante chegaria a R$ 670.

Situação semelhante acontece na remuneração médica para uma colecistectomia videolaparoscopia, procedimento de remoção da vesícula biliar. Geralmente, a cirurgia envolve até três profissionais, que durante dois dias monitoram a recuperação do paciente. 

Em 2008, pagava-se cerca de R$ 78 ao dia para essa equipe. Atualmente, o valor médio passou para R$ 86, cifra defasada também em 35% quando comparada com os principais índices de inflação acumulados no período; ou em 1.272% na comparação com a tabela CBHPM.

No caso de uma gastrectomia total - cirurgia para remoção completa do estômago -, o déficit também é evidente. Atualmente, o valor médio pago ao dia pelos serviços profissionais é de apenas R$ 35,88, que podem ainda ser divididos entre uma equipe de até quatro profissionais. Corrigidos pela inflação acumulada, o valor estaria defasado em pelo menos 42%. Comparado à tabela CBHPM, o rombo é ainda maior: 1.284%.

O levantamento não considerou falta de reajustes em anos anteriores a 2008 e nem valores de incentivo, que podem variar ou inexistir dependendo da gestão municipal.

Na avaliação de entidades médicas, a insuficiência de recursos tem agravado cada vez mais a situação da saúde pública. “Sem recursos para administrar adequadamente, os gestores desses hospitais que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS) passam a operar no vermelho, acumulando dívidas milionárias que tendem a se perpetuar em função da continuidade da situação”, destacou Abdon Murad, provedor e integrante do corpo clínico da Santa Casa de São Luís (MA) e conselheiro do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Para o conselheiro, o SUS é o maior plano de saúde do país e, por isso, deveria balizar todo o sistema. “A partir do momento que a rede pública não oferece recursos suficientes aos hospitais e prestadores de serviço, ela acaba jogando compulsoriamente os pacientes para a rede privada e os planos de saúde. Trata-se de um ciclo vicioso em que, sem recursos, a assistência fica ruim, as filas aumentam e as doenças que poderiam ser prevenidas precocemente acabam se tornando graves, encarecendo ainda mais o próprio sistema”, criticou.

Dekra lança serviços exclusivos no Brasil

As vendas de veículos novos registraram uma queda de 16% no primeiro trimestre do ano.

Já os usados, continuam vendendo muito bem. Somente de janeiro a abril de 2015, foram comcercializadas 3,2 milhões de unidades no País, o que significa um aumento de 2,2% em comparação com o mesmo período de 2014. Os modelos usados representam 2,8 unidades para cada um carro novo vendido.

Contudo, na hora de comprar um carro com alguns quilômetros rodados, o consumidor deve se atentar a alguns detalhes que podem evitar muita dor de cabeça. Pensando nisso, a Dekra lança um serviço único, que agrega certificado de procedência mais garantia mecânica de um ano equivalente à de fabrica. 



O Dekra Security, novo produto da Dekra, multinacional alemã e líder mundial em vistorias automotivas, em parceria com a SNG, empresa de mais de 25 anos de experiência na Europa em administração de garantia automotiva, foi desenvolvido com o objetivo de alertar o consumidor, lojistas e concessionárias a respeito das armadilhas que podem vir junto com um veículo seminovo ou usado, bem como ratificar a importância de uma análise detalhada na hora de fechar uma negociação.

O Dekra Security é um dos serviços mais completos do mercado e contempla o histórico veicular Checkauto com até 40 informações como: histórico de leilão, quilometragem adulterada, roubo e furto em aberto, entre outros. A avaliação completa realizada por especialistas analisa mais de 105 itens do veiculo como: identificação, estrutura, pintura e etc. A garantia mecânica de um ano com cobertura em até 10 partes do veículo contempla itens como: motor, câmbio, circuito eletrônico, diferencial, transmissão e sistemas de refrigeração, climatização, freio, direção e de alimentação e injeção.

Além da garantia, o serviço ainda oferece diversas vantagens como: assistência 24 h, serviço de guincho, sem limite de quilômetro percorrido, sem limite de frequência, sem carência ou franquias adicionais.

O serviço é válido para veículos seminovos nas seguintes condições: até cinco anos de uso e no máximo 95 mil km rodados, exceto veículos blindados, modificados e com kit gás.