sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entendida de mecânica - Carros

Informações que ajudam a não cair na conversa mole de mecânicos mal-intencionados
A velha história de que o problema do carro é na “rebimboca da parafuseta” faz parte do folclore das oficinas há muito tempo e continua tendo seu fundo de verdade. Alguns mecânicos de má-fé ainda insistem em cobrar caro por serviços que seriam simples e baratos. Qual a solução? Chamar pai, irmão ou namorado para resolver o caso? Nada disso. Para não ser engambelada, uma saída é estar por dentro de algumas possibilidades de causas para o problema em questão.
Um dos mais comuns, e que pode ter causas variadas, é motor esquentando. “Uma simples entrada de ar no radiador, que seria resolvida com um pouco de paciência para esvaziar a peça inteira e adicionar água com aditivo, pode ser diagnosticada como junta do cabeçote queimada, serviço com mão-de-obra bem mais cara”, exemplifica Eduardo Ritto, técnico da Itavema Rio Veículos e Peças.


Os mistérios do radiador
O radiador é um dispositivo do sistema de resfriamento da água que circula pelo bloco do motor, fazendo com que a temperatura fique dentro dos limites recomendáveis para o bom funcionamento do automóvel. Se o radiador estiver “com sede”, o mecânico deve indicar também um aditivo que faz aumentar o ponto de fervura da água, imprescindível para manter a troca de calor com o motor até uma temperatura mais elevada. O próprio radiador deve ser limpo e as mangueiras checadas. Se houver furos, entupimento ou aparência ressecada, devem ser trocadas.
Falta de óleo no motor, mau funcionamento do eletroventilador, da válvula termostática, defeito na bomba d'água e em peças do sistema elétrico, como o sensor do radiador, são algumas causas de superaquecimento do motor. “O melhor é não descuidar da manutenção e procurar sempre oficinas referenciadas, onde os serviços são de qualidade, mais rápidos e com preços competitivos”, recomenda Ritto.
Jeitinho pode custar caro
Contar com um profissional sério também é essencial na hora de aceitar o fato de que algumas peças têm mesmo de ser trocadas e não é possível um conserto mais barato ou remendo. Caso da válvula termostática, peça que controla a temperatura do motor e a velocidade com que a água circulará pelo circuito. O mecânico deve ligar o motor e segurar a mangueira de entrada de água do radiador. Se a mangueira não esquentar, o líquido não está passando e a válvula deve ser trocada.
O mau funcionamento do eletroventilador, a popular “ventoinha”, também poderá estar relacionado a um problema no motor. Quando isso acontecer, deve ser substituído. Outra peça que pode afetar o motor é o sensor do radiador, mais conhecido como “cebolão”. Sem ele, a ventoinha não será acionada se o motor esquentar quando o carro estiver parado ou movendo-se devagar. Problema especialmente comum durante congestionamentos.
Falta de óleo pode fundir o motor
A bomba d’água é outro exemplo de peça a ser trocada se problemas como o rompimento do material plástico do rotor for confirmado. O mecânico, ao remover a bomba, fará a verificação visual da quebra do plástico. Um teste adicional pode ser feito dando a partida com o motor frio para checar se o líquido circula pelo sistema.
O superaquecimento do motor é indicado por uma luzinha no painel, assim como a falta de óleo. Uma luz acenderá caso haja perda de pressão de óleo devido a um vazamento ou defeito na bomba. A falta de óleo retarda a lubrificação e a refrigeração, podendo fundir o motor
Fonte: Bradesco

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