sexta-feira, 25 de março de 2016

Seguro-fiança torna-se alternativa aos que desejam alugar um imóvel

Uma das alternativas aos universitários que vão estudar em outras cidades ou aos recém-casados que buscam uma opção de moradia acessível é a locação de imóveis. Porém, uma das grandes dificuldades enfrentadas ao alugar um imóvel é encontrar um fiador que atenda a extensa lista de documentos e recomendações da imobiliária e do proprietário, como obter imóvel registrado na mesma cidade onde o locatário irá alugar a moradia, ter renda três vezes superior ao valor do aluguel, não ter o nome listado no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), entre outras questões.

Segundo o sócio fundador da San Martin Corretora de Seguros, Carlos Alexandre Gomes, uma das alternativas é investir no seguro fiança, que cobre as obrigações locatícias, como multas, encargos e danos ao imóvel. “Além dos documentos para que o fiador seja aprovado, é preciso conhecer a pessoa e ter confiança nela, pois caso haja inadimplência, quem sofrerá as consequências e irá arcar com os pagamentos atrasados será o fiador. No caso do seguro fiança, os dois lados são beneficiados, o que proporciona mais comodidade ao inquilino e segurança ao proprietário, sem risco de prejuízo”, explica. 



O seguro fiança garante ao proprietário do imóvel o recebimento do aluguel e dos encargos vencidos, caso os valores não sejam pagos pelo locatário. Como forma de comparação, no caso do fiador, não há como garantir ao proprietário do imóvel o recebimento dos aluguéis deixados em atraso, pois o pagamento é efetuado apenas no término de uma eventual ação de despejo. E de acordo com as mudanças na “Lei do Inquilinato”, o fiador pode abandonar sua função em situações específicas. 

“Esta modalidade torna-se um facilitador para o inquilino, que não terá o trabalho árduo de buscar um fiador compatível com as necessidades do proprietário do imóvel e da imobiliária. Alguns seguros também oferecem vantagens, como mão de obra gratuita para pequenos reparos ou consertos no imóvel alugado. E os benefícios não param por ai, ao investir nesta opção, há uma redução de custos e maior facilidade operacional para as imobiliárias, já que a análise será feita pela própria seguradora”, revela Carlos Alexandre Gomes.

O custo médio é referente ao valor de um aluguel e meio por ano. Para o contrato ser aprovado é preciso que o locatário comprove renda mensal equivalente a quatro vezes o valor mensal do aluguel, podendo ser composto por até três moradores do imóvel. A validade do seguro é de um ano e o inquilino pode parcelar o valor desta garantia. Em caso de inadimplência, o proprietário do imóvel faz um comunicado para a seguradora, após o primeiro aluguel em atraso. Em seguida, ele recebe o valor pendente em até 30 dias e, enquanto não houver solução entre as partes, a seguradora continua efetuando o pagamento dos alugueis. 

O seguro fiança também realiza outras coberturas, como despesas do processo de despejo e honorários advocatícios, tornando-se a melhor forma do proprietário receber os aluguéis e encargos, caso não sejam efetuados pelo locatário. No caso do fiador e na modalidade caução, por exemplo, todos os procedimentos com ações judiciais são de responsabilidade do proprietário do imóvel.

As coberturas básicas garantem o pagamento de aluguéis em atraso e de multas moratórias. Além disso, há coberturas opcionais, voltadas para o pagamento de condomínio, IPTU; contas de água, luz e gás canalizado; danos ao imóvel, pinturas nas áreas internas e externas, e multa por rescisão, referente a três vezes o valor do aluguel. 

Plano deve indenizar cliente que teve cobertura de parto negada

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou a companhia Amico Saúde a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais a uma beneficiária que teve a cobertura de seu parto negada pelo convênio. Segundo o relator do caso, ministro Moura Ribeiro, a jurisprudência da 2ª Seção da corte é pacífica em reconhecer o prejuízo causado pelo comportamento abusivo da operadora.

Para o colegiado, é cabível a reparação por dano moral quando a operadora do plano de saúde se recusa, de forma indevida e injustificada, a autorizar a cobertura financeira de procedimento a que esteja legal ou contratualmente obrigada, pois essa atitude agrava a situação física ou psicológica do beneficiário.



A autora da ação é cliente da Amico desde 1988. O contrato foi assinado em Ribeirão Preto. Em segunda gravidez, ela mudou-se para a cidade de Jundiaí, também no interior paulista, e a operadora garantiu seu atendimento em hospital da rede própria localizado na capital.

Embora a Amico tenha autorizado exames e consultas do pré-natal na capital paulista, o pedido de cobertura para o parto foi negado. A beneficiária teve de retornar a Jundiaí, e lá, após nova negativa do plano, foi encaminhada a um hospital público, onde seu filho nasceu.

Na primeira instância, a companhia foi condenada a indenizá-la em R$ 60 mil por danos morais. O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação, mas reduziu o valor para R$ 50 mil. 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que a Amico preferiu dar uma interpretação formal à cláusula contratual em detrimento da vida (tanto da beneficiária quanto da criança), razão pela qual deveria ser reconhecida sua responsabilidade.

Ainda de acordo com a corte paulista, o pré-natal foi feito em São Paulo com o consentimento da empresa, por isso, independentemente da discussão sobre a área de abrangência, a atitude de negar a cobertura do parto, no momento de maior necessidade, “contrariou a lógica e a boa-fé contratual”.

No STJ, a operadora sustentou que agiu respaldada pelas cláusulas do contrato.

Segundo ela, o fato de ter se apoiado em norma previamente pactuada, que restringia a cobertura à área de Ribeirão Preto, não pode ser considerada conduta ilícita. Quanto à indenização, argumentou que o valor fixado foi muito alto, diante das peculiaridades do caso.

Os ministros da 3ª Turma não entraram na discussão sobre a validade ou mesmo sobre a existência de cláusula que respaldasse a atitude da operadora. Segundo o ministro Moura Ribeiro, a análise desse aspecto compete às instâncias ordinárias, pois as Súmulas 5 e 7 do STJ impedem o exame de cláusulas contratuais e de provas em recurso especial. Sobre essa questão, portanto, prevaleceu o entendimento do tribunal paulista.

Em relação ao valor da reparação, Moura Ribeiro entendeu que o valor estabelecido pelo TJ-SP está em consonância com o que o STJ tem decidido. “A recusa injustificada obrigou a beneficiária, que já estava em trabalho de parto, a se locomover até a cidade de Jundiaí, onde após nova tentativa de internação foi encaminhada a um hospital governamental, que a atendeu e concluiu a parição, vindo à luz seu filho 12 horas após a primeira tentativa de internação, o que é inadmissível”, afirmou o ministro. Segundo ele, a atitude do plano “desdenha com a dignidade humana”.

ANS faz consulta sobre medidas para reduzir cesarianas

A partir de amanhã, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloca em consulta pública duas resoluções que visam a reduzir o número de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar brasileira. As medidas prevêem, por exemplo, que as beneficiárias de planos de saúde possam solicitar taxas de cesárea e partos normais por estabelecimento e por médico, independentemente de estarem grávidas.

Além da transparência de informações, as resoluções inclui a apresentação do partograma, que deverá conter anotações do desenvolvimento do trabalho de parto e das condições de saúde maternas e fetais. O documento será parte integrante do processo para pagamento do parto pelas operadoras.

Outra novidade é a distribuição, pelos planos de saúde, do Cartão da Gestante e da Carta de Informação à Gestante para registro de consultas de pré-natal, com orientações e dados de acompanhamento da gestação.


As novas normas estarão disponíveis para análise da população no site da ANS (www.ans.gov.br). O envio das contribuições poderá ser feito de 24 de outubro a 23 de novembro em formulário também disponível no portal da agência. A expectativa do governo é que as mudanças entrem em vigor em dezembro.

A gerente de Atenção à Saúde da ANS, Carla Coelho, lembrou que a cesariana, quando não há indicação médica, provoca riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, uma vez que aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe.

A cesariana também é um procedimento que salva vidas. Ninguém está demonizando a cesariana. É um procedimento importante e, muitas vezes, tem que ser feito. Mas existem indicações específicas”, disse. Atualmente, no Brasil, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar.

Para o diretor-presidente da ANS, André Longo, o número de cesarianas desnecessárias no país é um problema complexo e que existe há bastante tempo. “É uma problemática que temos vivenciado, mas temos o firme propósito de tentar mudar essa realidade”, disse. “Não exitaremos em tomar todas as medidas necessárias”, completou.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou que é preciso enfrentar a dimensão cultural do parto cesáreo. Ele fez um comparativo com a situação enfrentada na década de 70, quando o aleitamento materno era visto como inadequado e substituído pelo artificial.

Com muito esforço, conseguimos fazer a inversão dessa realidade”, explicou.

“Entendemos que [ essa transição ] passa também por mudanças significativas no modelo de atenção à saúde, de remuneração aos serviços. Passa pela formação médica, pelo envolvimento dos profissionais de enfermagem. E passa por um estigma, um mito de que o parto normal é um parto com dor e sofrimento”, concluiu.

Roubo e furto de veículos têm terceira alta consecutiva em um ano

Nos últimos 12 meses, o número de veículos roubados e furtados no Brasil cresceu 7,24%, segundo o Grupo Tracker, que acaba de fechar os dados do terceiro trimestre do ano e as altas mais significativas foram nas categorias moto (31,03%), veículos pesados (21,88%) e utilitários (10,83%).

As ocorrências envolvendo veículos pesados cresceram 1,99%, comparado com o mesmo período de 2013.Este é o terceiro crescimento seguido dos índices de roubo e furto, segundo a empresa, que divulga balanços trimestrais. Nos últimos três meses o Grupo Tracker registrou 1.244 eventos, contra 1.160 do terceiro trimestre do ano passado. 



Já na comparação com o segundo semestre de 2014, a alta foi menor, de 2,30%. Nos meses de abril, maior e junho foram registradas 1.216 ocorrências. Nos últimos três meses, houve um recuo significativo nos eventos envolvendo motos (-19,05%), utilitários (-5,67%) e veículos leves (-0,28%), quando comparamos com os dados do segundo trimestre. Já o índice de roubo e furto de caminhões cresceu 33,56% no período.

Os veículos avaliados em até R$ 50 mil representam 54% do total de ocorrências; 29,5% valem entre R$ 50 mil e R$ 100 mil; e 16,5% custam mais de R$ 100 mil. Entre os automóveis mais visados pelos bandidos estão o Pálio, Gol, Voyage, Siena e Strada. (veja lista completa abaixo).

O Grupo Tracker está no Brasil há 14 anos e já recuperou mais de 31 mil veículos, evitando um prejuízo de cerca de R$ 2,9 bilhões. A tecnologia utilizada nos rastreadores da empresa é a radiofreqüência, considerada a melhor solução para roubo e furto e imune à ação de inibidores de sinais - jammers. Também oferece produtos baseados no GPS/GPRS indicados para monitoramento e gestão de frotas.

Ranking automóveis mais visados em 2014: 1º - Fiat - Palio; 2º - Volkswagen - Gol; 3° - Volkswagen - Voyage; 4º - Fiat - Siena; 5º - Fiat - Strada; 6º - Volkswagen - Fox; 7º - Volkswagen - Saveiro; 8º - Honda - Civic; 9º - Toyota - Corolla; 10º - Hyundai - I30; 11º - Fiat - Uno; 12º - Ford - Ecosport; 1terceiro - Chevrolet - S10; 14º - Volkswagen - Space Fox; 15º - Fiat - Punto; 16º - Volkswagen - Jetta; 17º - Fiat - Idea; 18º - Chevrolet - Cruze; 19º - Volkswagen - Crossfox; e 20º - Honda - City.

Renovação de seguro Auto apresenta alto grau de fidelidade

O diretor de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri, participou na tarde de sexta-feira do painel “Automóvel: vender mais X obstáculos operacionais”, no 16º Conec, que aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

O executivo destacou que, em uma situação de renovação de seguro auto, o índice de fidelidade do cliente em relação ao corretor é bastante alto. “Numa renovação, 93% dos consumidores fecham seguro com o mesmo corretor [ do contrato anterior ]”, afirmou Dal Ri.

Em sua apresentação durante o painel, realizado no auditório Desenvolver, o diretor informou ainda que, em média, o cliente faz o cálculo da apólice com quatro corretores diferentes.



Para Dal Ri, o segmento apresenta atualmente boas oportunidades de negócio. “O mercado de seguro de automóveis tem uma concorrência muito próxima da perfeição, e o consumidor se beneficia disso”, pontuou.

Com o tema “Evoluir para avançar sempre”, o 16º Conec reúne seguradoras, prestadores de serviços e instituições do segmento. A SulAmérica é patrocinadora oficial do congresso de 2014. Nesta edição, a companhia traz a atmosfera árabe em referência ao grande prêmio do P.R.A. Super Campeões 2014 - seu programa de reconhecimento ao corretor - que oferece como prêmios viagens a Dubai, nos Emirados Árabes, e também para o Tivoli Ecoresort, no litoral baiano.

No evento no Anhembi, a companhia marca presença com diversas ações promocionais, como o sorteio de viagens para o resort na Bahia e a Curtida do Bem, iniciativa que gera doações para uma entidade beneficente.

Mesmo com maior número de dentistas no mundo, Brasil é deficiente na distribuição

Quando o assunto é odontologia, o Brasil é destaque pelos números que apresenta. O país possui o maior número de dentistas do mundo, com aproximadamente 264,5 mil profissionais, segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO). Esse volume representa cerca de 20% de todos os dentistas existentes no planeta.

Dessa forma, a média de atendimento por habitante seria de um especialista em saúde bucal para cada 737,2 pessoas. Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) não definir ou recomendar um número desejável de dentistas por habitante aos seus países-membros, há um entendimento que o ideal seria em torno de um profissional para cada 1.500 habitantes.


Porém, os números que colocam o Brasil em destaque não são apenas esses. Dados da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, promovida pelo IBGE, revelam uma realidade bem diferente. De acordo com o levantamento, cerca de 22,5 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista, ou seja, 11,7% da população total. Além disto, 8 milhões com mais de 30 anos já utilizam próteses; apenas 3,8% das crianças com 5 anos estão livres de cáries; 12,8% da população adulta com mais de 35 anos possui mais de 20 dentes; três em cada quatro idosos não possuem nenhum dente; e 2,5 milhões de adolescentes nunca foram ao dentista.

A diferença entre os dois cenários se deve a má distribuição de profissionais pelo país. Em sete estados do Norte e Nordeste - Acre, Amapá, Pará, Piauí, Bahia, Ceará e Maranhão - existem, em média, um dentista para cada 1,8 mil pacientes. Já as Regiões Sul e Sudeste concentram quase 200 mil especialistas em saúde bucal, mais de 70% de todos os profissionais existentes no Brasil.

Apesar dessas dificuldades, existem empresas que promovem a assistência odontológica mesmo nas regiões mais distantes. Um exemplo é o Inpao Dental, operadora especialista em odontologia, com atuação em todo território nacional. Recentemente, após conquistar a conta da Empresa de Saneamento Básico da Bahia (Embasa), a companhia credenciou dentistas em 276 municípios do Estado.

 “Fizemos um grande esforço para aumentar nossa rede credenciada na Bahia, mas a operação foi um sucesso. E com o aumento constante da demanda por esse benefício, principalmente pelas empresas, já planejamos expandir nosso atendimento também em outras regiões do país, o que significa a contratação de mais profissionais”, revela José Henrique de Oliveira, diretor de Operações e Credenciamento do Inpao Dental.

Vale lembrar que o mercado de planos odontológicos cresceu 588,2% nos últimos 13 anos e é o principal responsável pela ocupação da maioria dos dentistas do país. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), entidade que representa institucionalmente mais de 60% do mercado brasileiro de planos odontológicos, o setor gera mais de 3,5 mil empregos diretos e 78 mil indiretos.

Seguro Residencial Premium cobre de jóias a obras de arte e bicicletas

A Porto Seguro lança em outubro o Porto Seguro Residência Premium, produto com garantias para imóveis de alto padrão. O objetivo é oferecer proteção mais adequada a casas e apartamentos cujo valor de contratação da cobertura básica fique entre 1 milhão e R$ 20 milhões. As coberturas se destacam por garantir itens normalmente encontrados nesse tipo de residência, como jóias e obras de arte.

O lançamento da Porto Seguro atende às necessidades de um setor que cresce no Brasil. O chamado “mercado imobiliário de luxo” deve movimentar mais de R$ 46 bilhões em negócios nos próximos cinco anos, de acordo com um estudo do banco europeu Haliwell Financial Group. De acordo com o novo modelo de estratificação social adotado pela Associação Brasileira de Pesquisas (Abep) no início de 2014, a classe A - público-alvo do produto - representa 2,8% da população do país. Antes, somava 1,8%.



As garantias do novo seguro residencial da Porto Seguro se adaptam às necessidades do cliente. A cobertura de incêndio, explosão e fumaça, por exemplo, garante os prejuízos causados a veículos de colecionador, além dos bens existentes na propriedade. Já a cobertura de quebra de vidros se estende a itens como mármores e granitos.

Em caso de incêndio ou subtração, o seguro também cobre as jóias, relógios, obras e objetos de arte. Outra novidade é a cobertura para bicicletas, que são garantidas se forem subtraídas dentro ou fora da residência e também se houver danos provocados por acidente durante o transporte. O seguro oferece ainda a garantia para jardins, contra subtração e danos em árvores, arbustos, plantas e o gramado, causados por incêndio, explosão, fumaça, impacto de veículos terrestres e aéreos, vendaval, queda de granizo e tumultos.

Outra cobertura disponível no produto é a de responsabilidade civil do empregador. Ela garante os danos que os empregados do segurado sofram durante o exercício das suas atividades. E o cliente pode ampliar essa proteção contratando a garantia de danos morais a terceiros.

Estepe ainda é o item mais roubado com 40%

Um novo levantamento da Carglass, especialista em reparo e troca de vidros automotivos, aponta que o estepe é ainda o item mais furtado com 40% e, 80% das incidências, ocorrem com o veículo estacionado. No passado, o mesmo levantamento, também trazia o estepe como item mais visado.

Nos dados aferidos, 64% dos roubos ou furtos acontecem durante o período da noite, 23% de manhã e 13% à tarde. A Carglass, empresa mundialmente reconhecida pela especialidade no reparo e troca de pára-brisa, recomenda que os acometidos por qualquer situação de dano aos vidros procurem ajuda técnica.

De acordo com o supervisor técnico da empresa, Marcos Canteri, algumas medidas de precaução como não deixar nada dentro do carro que desperte atenção ou estacionar em local iluminado podem inibir uma ação indesejada. “Devemos também não guardar documentos no carro, certificar-se sempre do fechamento das portas e evitar adesivos com informações pessoais. Isso já ajuda a evitar algumas ações”, explica Canteri.



A película antivandalismo, segundo Canteri, também dificulta a ação de invasores num eventual roubo ou assalto, ao reter os estilhaços do vidro no momento da quebra. “Ela não pode ser considerada uma blindagem, porque não retém tiros, mas um vidro automotivo sem película leva em média três segundos para ser arrombado. Com esse dispositivo, a mesma ação dura de 30 segundos a dois minutos - dependendo da espessura instalada”.

Minas tem mais acidentes fatais envolvendo motos que São Paulo

Minas Gerais é o estado do Sudeste com mais acidentes fatais envolvendo motocicletas. A região concentra 8,3% dos casos de colisões envolvendo o veículo, ultrapassando São Paulo, que detém 4,4% das ocorrências. Essas são algumas das conclusões do levantamento do Grupo Segurador BB e Mapfre, em parceria com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil).

O Espírito Santo está na terceira posição, com 3,6% dos registros, seguido pelo Rio de Janeiro, que detém 2,5% dos casos. O Sudeste conta com a maior frota de motocicletas do país (39%) e 18,8% das ocorrências (segunda posição no ranking nacional). “O detalhamento desse tipo de ocorrência possibilita o desenvolvimento de ações locais e focadas na redução desses números”, aponta Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel do Grupo BB e Mapfre.



Para a realização do levantamento, o Grupo e o Cesvi analisaram 360 acidentes envolvendo motocicletas e vítimas fatais em todo o país. Os sinistros aconteceram entre agosto de 2012 a julho de 2013. A análise nacional dos casos em todo o país revelou que a maior causa dos acidentes, 73% dos casos, é provocada pelo próprio motociclista. Em segundo lugar, estão as colisões de motos com automóveis (11%), seguido por caminhões (7%), e, em quarta posição, são batidas envolvendo animais na via (6%). Problemas na via (buracos, falta de sinalização etc.) e com o veículo respondem pelas menores causa de acidentes, 1% cada uma.