segunda-feira, 19 de maio de 2014

Médicos fazem ato em SP contra os planos de saúde

Mil balões brancos serão soltos foram soltos às 11h desta segunda-feira (7) na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, região central de São Paulo para marcar o engajamento dos médicos, fisioterapeutas e dentistas ao Dia Nacional de Protesto Contra os Planos de Saúde e a ANS. Paralelamente ao ato, esses profissionais foram convidados a doar sangue.

A mobilização incluiu ainda a suspensão por um dia no atendimento de consultas aos pacientes vinculados aos planos de saúde. Foram mantidos, contudo, os procedimentos cirúrgicos inadiáveis e encaminhamentos de casos de urgência. “A intenção não é prejudicar a população”, disse Florisval Meinão, presidente da APM, ao recomendar que consultas e cirurgias eletivas fossem remarcadas.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), informou que as reivindicações são: o acesso pleno dos pacientes à assistência de qualidade, o fim das interferências das operadoras no exercício da medicina, além da valorização de honorários de consultas e procedimentos.


Florisval contestou informações dadas, na sexta-feira, pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), segundo a qual nos últimos cinco anos houve um reajuste de 50% nos honorários desses profissionais, acima da inflação acumulada no período de 31%.
Não é bem assim. De fato tivemos negociações, mas com aumentos que não foram lineares e nem concedidos por todas as operadoras. Continuam defasados vários procedimentos como os cirúrgicos e o valor de uma consulta na cidade de São Paulo chega a R$ 70, enquanto no interior fica entre R$ 25 e R$ 30”, apontou.

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