sábado, 28 de outubro de 2017

CFM e Academia Brasileira de Neurologia alertam população sobre prevenção ao AVC


O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Academia Brasileira de Neurologia (ABNeuro) participam no Dia Mundial do AVC (29 de outubro) do lançamento de campanha que visa reduzir a incidência e as seqüelas desse transtorno grave, que atinge cerca de 16 milhões de pessoas no mundo, todos os anos.

Para tanto, será colocado no ar um site com informações sobre a doença validadas por especialistas do assunto, e iniciada uma ação de esclarecimento por meio de mídias sociais, quando serão dadas orientações de como prevenir o acidente vascular cerebral (AVC). Nos casos de suspeita desta doença, é feito um alerta para a população sobre a necessidade de atendimento médico o mais rápido possível após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Para saber se alguém está sofrendo um AVC, é preciso pedir que ela sorria, levante os dois braços e diga uma frase simples. Caso o sorriso fique torto, um dos braços caia e ela não consiga repetir a frase, não necessariamente os três sintomas, provavelmente esta pessoa está sofrendo um AVC e deve ser encaminhada imediatamente para um hospital. Na campanha, o CFM e a ABNeuro alertam que o paciente deve ser avaliado de forma bem precoce e receber tratamento em até quatro horas e meia para que as seqüelas sejam menores. O AVC tem boa possibilidade de prevenção, desde que tomados os devidos cuidados.



Durante a campanha, será lançado um site com informações sobre a prevenção e os primeiros cuidados que deverão ser dados a quem sofre um AVC. Além disso, serão gravados depoimentos com pessoas que sofreram, ou que têm parentes acometidos pela doença. Outra frente da campanha serão as redes sociais, com a criação de peças publicitárias, a serem compartilhadas pelo Facebook, Twitter e Instagram. "Quanto mais pessoas souberem que é possível prevenir o AVC e que, na fase aguda, o serviço médico deve ser acionado imediatamente, menor o número de pessoas seqüeladas", defende Hideraldo Cabeça, conselheiro federal pelo Pará do CFM e membro titular da ABNeuro.

O brasileiro não sabe quais são os principais sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, o que dificulta sua identificação em caso de ocorrência e pode comprometer a rapidez necessária para se fazer o diagnóstico e se iniciar as etapas de tratamento em caso de crise aguda. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que ao longo dos últimos anos tem aplicado questionários junto à população para medir o grau de percepção sobre a doença e os riscos que ela traz.

Um dado que chama a atenção é que de cada 10 entrevistados quase três não sabem identificar qualquer um dos sintomas e sinais relacionados ao AVC em sua fase aguda. Dos que citaram algum sinal, 40% mencionaram formigamento no rosto, braços ou pernas; 31% apontaram a dor de cabeça súbita de causa desconhecida; 23% a tontura, dificuldades de locomoção e falta de equilíbrio e coordenação; 22% elencaram a fraqueza nos membros inferiores e superiores; e 22% afirmaram que o doente apresenta confusão mental e dificuldade de falar ou entender.

"Os sintomas são realmente esses, mas a dor de cabeça, por exemplo, que está colocado como um dos principais sinais, não ocorre em todos os AVC e também pode indicar outra doença", explicar o neurologista Marcel Simis, professor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores do estudo que este ano terá mais uma rodada no próximo dia 29 de outubro. Na data, um Grupo de estudantes de Medicina e de residentes de Neurologia vão colher as impressões da população sobre o tema em pontos de grande circulação do município de São Paulo.

Nos últimos dois anos, foram entrevistadas 623 pessoas, o que permite observar uma tendência de comportamento a partir de uma amostra de conveniência. O Grupo foi questionado sobre pontos como, a capacidade de definição da doença, de identificação de seus sintomas e da compreensão sobre as medidas de prevenção. Desses, 27% afirmaram não saber o que era o AVC ou derrame. "É um percentual muito grande. Até porque esta é uma doença que vai atingir uma a cada seis pessoas. O ideal é que todos saibam o que é o AVC, pois a pessoa pode sofrer um, ou conhecer alguém que venha a ser atingido", afirma Simis.

Fonte: SegNotícias


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