O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Academia Brasileira de Neurologia (ABNeuro) participam no Dia Mundial do AVC (29
de outubro) do lançamento de campanha que visa reduzir a incidência e as
seqüelas desse transtorno grave, que atinge cerca de 16 milhões de pessoas no
mundo, todos os anos.
Para tanto, será colocado no ar um site com
informações sobre a doença validadas por especialistas do assunto, e iniciada
uma ação de esclarecimento por meio de mídias sociais, quando serão dadas
orientações de como prevenir o acidente vascular cerebral (AVC). Nos casos de
suspeita desta doença, é feito um alerta para a população sobre a necessidade
de atendimento médico o mais rápido possível após o aparecimento dos primeiros
sintomas.
Para saber se alguém está sofrendo um AVC,
é preciso pedir que ela sorria, levante os dois braços e diga uma frase
simples. Caso o sorriso fique torto, um dos braços caia e ela não consiga
repetir a frase, não necessariamente os três sintomas, provavelmente esta
pessoa está sofrendo um AVC e deve ser encaminhada imediatamente para um
hospital. Na campanha, o CFM e a ABNeuro alertam que o paciente deve ser
avaliado de forma bem precoce e receber tratamento em até quatro horas e meia
para que as seqüelas sejam menores. O AVC tem boa possibilidade de prevenção,
desde que tomados os devidos cuidados.
Durante a campanha, será lançado um site
com informações sobre a prevenção e os primeiros cuidados que deverão ser dados
a quem sofre um AVC. Além disso, serão gravados depoimentos com pessoas que
sofreram, ou que têm parentes acometidos pela doença. Outra frente da campanha
serão as redes sociais, com a criação de peças publicitárias, a serem
compartilhadas pelo Facebook, Twitter e Instagram. "Quanto mais pessoas
souberem que é possível prevenir o AVC e que, na fase aguda, o serviço médico
deve ser acionado imediatamente, menor o número de pessoas seqüeladas",
defende Hideraldo Cabeça, conselheiro federal pelo Pará do CFM e membro titular
da ABNeuro.
O brasileiro não sabe quais são os
principais sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido
como derrame, o que dificulta sua identificação em caso de ocorrência e pode
comprometer a rapidez necessária para se fazer o diagnóstico e se iniciar as
etapas de tratamento em caso de crise aguda. Essa é a principal conclusão de
uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(USP), que ao longo dos últimos anos tem aplicado questionários junto à
população para medir o grau de percepção sobre a doença e os riscos que ela
traz.
Um dado que chama a atenção é que de cada
10 entrevistados quase três não sabem identificar qualquer um dos sintomas e
sinais relacionados ao AVC em sua fase aguda. Dos que citaram algum sinal, 40%
mencionaram formigamento no rosto, braços ou pernas; 31% apontaram a dor de
cabeça súbita de causa desconhecida; 23% a tontura, dificuldades de locomoção e
falta de equilíbrio e coordenação; 22% elencaram a fraqueza nos membros
inferiores e superiores; e 22% afirmaram que o doente apresenta confusão mental
e dificuldade de falar ou entender.
"Os sintomas são realmente esses, mas
a dor de cabeça, por exemplo, que está colocado como um dos principais sinais,
não ocorre em todos os AVC e também pode indicar outra doença", explicar o
neurologista Marcel Simis, professor do Instituto de Medicina Física e
Reabilitação da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores do estudo que
este ano terá mais uma rodada no próximo dia 29 de outubro. Na data, um Grupo
de estudantes de Medicina e de residentes de Neurologia vão colher as
impressões da população sobre o tema em pontos de grande circulação do
município de São Paulo.
Nos últimos dois anos, foram entrevistadas
623 pessoas, o que permite observar uma tendência de comportamento a partir de
uma amostra de conveniência. O Grupo foi questionado sobre pontos como, a
capacidade de definição da doença, de identificação de seus sintomas e da
compreensão sobre as medidas de prevenção. Desses, 27% afirmaram não saber o
que era o AVC ou derrame. "É um percentual muito grande. Até porque esta é
uma doença que vai atingir uma a cada seis pessoas. O ideal é que todos saibam
o que é o AVC, pois a pessoa pode sofrer um, ou conhecer alguém que venha a ser
atingido", afirma Simis.
Fonte: SegNotícias
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