sábado, 28 de outubro de 2017

Custo médico-hospitalar sobe quase dobro do IPCA

Os custos das operadoras de planos de saúde com consultas, exames, terapias e internações, apurado pelo Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), cresceram 15,4% nos 12 meses encerrados em março de 2015. Um crescimento bastante superior à variação da inflação geral no país, medida pelo IPCA, que registrou alta de 8,1% no mesmo período.

Apesar da taxa elevada, o VCMH de março deste ano ficou abaixo do registrado no mesmo mês em 2014, quando apresentou o maior valor da série histórica: 18,2%. "Apesar da desaceleração em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, o aumento do VCMH continua em um ritmo quase duas vezes superior ao da inflação medida pelo IPCA", adverte Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do Iess.

Segundo explicou, "o ritmo de elevação do indicador VCMH deve ser um fator de preocupação e reforça a necessidade de debater os fatores que potencializam a alta de custos da saúde suplementar no Brasil. É preciso pensar em melhorias nesse setor, priorizando eficiência e o combate ao desperdício.".



O VCMH/Iess é o principal indicador utilizado pelo mercado de saúde suplementar como referência sobre o comportamento dos custos. O cálculo utiliza os dados de um conjunto de planos individuais de operadoras, e considera a frequência de utilização pelos beneficiários e o preço dos procedimentos. Dessa forma, se em um determinado período o beneficiário usou mais os serviços e os preços médios aumentam, o custo apresenta uma variação maior do que isoladamente com cada um desses fatores. A metodologia aplicada ao VCMH/Iess é reconhecida internacionalmente e aplicada na construção de índices de variação de custo em saúde nos EUA, como o S&P Healthcare Economic Composite e Milliman Medical Index.

Fonte: SegNotícias


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