segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Com aumento da expectativa de vida do brasileiro, saúde suplementar tende a encarecer

Segundo pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a população brasileira de 60 anos ou mais correspondia a cerca de 15,3 milhões de pessoas em 2003, representando aproximadamente 8,5% da população total do país. Por sua vez, em 2008, a mesma pesquisa apontava que esse número estava em 18,0 milhões de pessoas, ou 10,8% da população.

Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam tendências de crescimento dessa fatia da população com uma mudança significativa da estrutura da pirâmide populacional durante os próximos 40 anos.

Com essa perspectiva de crescimento, as necessidades em saúde têm igualmente um padrão de crescimento. Afinal, com o passar dos anos esse público tende a apresentar mais problemas de saúde, o que contribui para o aumento da utilização dos serviços de saúde.



Esse cenário impacta na elevação dos custos médicos, afinal, quanto maior a representatividade de idosos na carteira, maiores serão os custos assistenciais. Isso faz com que os processos ineficientes e informações assimétricas entre os players de mercado - prestadores, operados, médicos e beneficiários - tragam conseqüências como os excessos de uso ou tratamento, sem eficácia no resultado final do paciente.

Segundo a actuarial manager Andrea Mente, da Assistants Consultoria Atuarial, empresa especializada nas áreas de saúde suplementar, previdência complementar e auditoria atuarial, dos métodos preventivos já testados, o que tem se mostrado mais eficaz é aquele que classifica os beneficiários por grupo de risco, contando com um médico para cada 120 pacientes e oferecendo incentivos financeiros, atrelado a um acompanhamento semestral do paciente.

"Para aprimorar estes processos seria ideal que a identificação de problemas fosse feita antes que eles acontecessem, atuando com mais produtividade e reconhecendo riscos iminentes", afirma Andrea Mente.

A eficiência na adequação destes sistemas para atendimento dos órgãos reguladores vai inovar os processos obtendo ainda mais controle sob sistemas de informação, auditorias médicas, desenvolvimento de produtos e muitos outros fatores. Os consumidores destes serviços prezam mais tecnologia para melhor acesso a informação, canais de atendimento e outros recursos que disponibilizam contatos entre o serviço e paciente.

Fonte: SegNotícias


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