domingo, 29 de outubro de 2017

Iniciativa que mobilizou voluntários para minimizar sofrimento de morador de rua


A Yasuda Marítima acaba de lançar nas redes sociais, o segundo episódio da websérie "Bom Te Ver Bem!" que mostra histórias reais de pessoas que fazem a diferença na vida do próximo com atitudes simples, mas essenciais. O vídeo que vai ao ar nesta terça-feira descreve a ação do bem de Ana Paula Marques de Araújo, moradora do bairro São Miguel Paulista, na cidade de São Paulo, com a distribuição de marmitas para moradores de rua por meio de seu coletivo Noites de Maná.

A história de Ana Paula começa no momento em que ficou sensibilizada ao ver crianças nas proximidades do Viaduto Bresser (Zona Leste de São Paulo) revirando lixo para procurar comida. Incomodada com a cena que viu, Ana Paula, que é mãe de cinco filhos, decidiu comprar ingredientes, preparar e distribuir marmitas para moradores de rua. Com o tempo, bancar a distribuição de cerca de 80 marmitas com recursos próprios, realizada sempre às quartas-feiras, começou a pesar no orçamento familiar. Foi daí que decidiu pedir ajuda no Facebook e criar a página Noites de Maná, expressão religiosa que quer dizer pão caído do céu. Também recebeu dicas de uma tia que dá aula no Serviço de Assistência Social à Família (Sasf) sobre reaproveitamento de alimentos, para fazer com que as marmitas rendessem mais e alimentassem as pessoas com mais eficiência.



Hoje, quase um ano depois, ela conseguiu agregar uma rede de voluntários e pessoas que doam alimentos, roupas etc. Agora, em todas as quartas-feiras do mês, o Noites de Maná prepara e leva, com a ajuda da família e de voluntários, mais de duzentas marmitas para um grupo de moradores de rua. Além de minimizar a fome das pessoas em situação de rua, o Noites de Maná já acumula resultados impressionantes. Como no caso em que duas pessoas conseguiram emprego e saíram das ruas após receber a doação de roupas entregues junto com a marmita. "Às vezes, é só um empurrãozinho que a pessoa precisa, para dar um ânimo e ter fé na vida. Porque, ali, tem muita gente que não crê mais em nada, sabe?", comenta Ana Paula. 

Fonte: SegNotícias


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