domingo, 29 de outubro de 2017

Saúde dos executivos brasileiros piora em 2015


Piorou a saúde dos executivos brasileiros entre julho de 2014 e julho de 2015. É o que revela um levantamento produzido pela Omint, de planos de saúde de alto padrão, que avaliou as condições de saúde de 1021 profissionais entre média gerência e o alto escalão de várias das maiores empresas do país.

O levantamento, desenvolvido e aplicado pelo Núcleo de Saúde e Prevenção (Nusp) da Omint rankeou as 15 principais doenças que mais afetam estes profissionais e constatou que 12 destas doenças registraram aumento na incidência sobre esta população. 

Cresceu em 2015 o percentual de executivos com excesso de peso, ansiosos, hipertensos, colesterol alto e com enxaqueca, entre outros males de saúde. 



Também aumentou o percentual de executivos com Risco Cardiovascular Aumentado (RCA), condição em que o paciente apresenta sintoma de duas doenças crônicas importantes, como diabetes, colesterol alto ou hipertensão arterial: 9% dos executivos apresentam hoje essa condição, enquanto que no ano passado eram 7%.

A rinite é a principal enfermidade que afeta os executivos no país, 32% do total. Para o diretor médico da Omint, responsável pelo levantamento, Marcos Loreto, o ar-condicionado é o principal fator para o surgimento em escala desse estado de saúde nos profissionais. "Infelizmente a qualidade do ar nas empresas fica muito aquém da desejável, o que favorece o aparecimento da doença, a colocando em primeiro lugar no ranking dos males que mais afetam os profissionais brasileiros", afirma. 

Ainda pelos mesmos motivos, ar-condicionado só que desta vez aliado aos carpetes, a alergia de pele desponta em segundo lugar. "Ficar fechado entre 8h ou 10h em um ambiente com ar-condicionado e carpete produz uma condição propicia para o surgimento destes problemas", completa Loreto. 

O excesso de peso, por sua vez, aparece em terceiro lugar, atingindo 20% dos profissionais. "A junção de uma dieta não equilibrada às longas jornadas de trabalho que limitam a prática da atividade física provoca esta situação. Não é fácil manter a forma no ambiente corporativo. É preciso de muita disciplina, foco e dedicação permanente", avalia o médico. 

Dor no pescoço/ombros e problemas oftalmológicos complementam os 5 principais problemas de saúde entre os executivos, com prevalência de 19% e 18,5%, respectivamente. 

Vale destacar, ainda, que em sexto lugar aparece a ansiedade. Considerada pela psiquiatria como mal do século XXI, a doença atinge 18% dos profissionais avaliados pela Omint. "As pessoas finalmente estão se dando conta da gravidade desta doença que afeta significativamente a qualidade de vida, além de contribuir para o desencadeamento de doenças cardiovasculares", ressalta Loreto.

São avaliados também neste levantamento os hábitos de vidas não saudáveis destes profissionais. Enquanto que no ano passado 97% indicaram que mantinham alimentação não equilibrada no dia a dia, agora 92,8% afirmam não serem adeptos de uma dieta equilibrada.

O sedentarismo, por sua vez, apresentou uma piora. Se no ano passado 41,7% se apresentavam sedentários, o percentual hoje saltou para 45% do total dos executivos avaliados pelo estudo.

Apesar da crise econômica trazer como conseqüência um cenário mais desafiador no ambiente corporativo, o percentual de executivos estressados se manteve estável, assim como de fumantes: 33% e 11%, respectivamente.

O levantamento da Omint também buscou detectar profissionais motivados para mudar seu estilo de vida. O sedentarismo é o fator que mais motiva as pessoas a mudarem. "Talvez seja a prática de exercícios seja o mais fácil de se aplicar na rotina, tendo em vista que uma alimentação desequilibrada é reflexo direto dela", afirma Loreto.

Fonte: SegNotícias


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