segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Associação de operadoras: estudo sobre importância econômica de planos

Segundo estimativa da quarta edição do periódico Cenário da Saúde, publicação elaborada pela  Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), associação que representa as operadoras de planos de saúde - no primeiro semestre de 2015 as operadoras de saúde suplementar pagaram um total de R$ 18 bilhões em tributos que incidem na mensalidade dos planos de saúde. Neste ritmo o segmento contribuirá em 2015 com cerca de R$ 36 bilhões, valor superior ao verificado em 2014 (R$ 32,4 bilhões).

A título de comparação, o total pago em tributos pelos planos de saúde no primeiro semestre de 2015 (R$ 18,0 bi) representa 2,7 vezes o investido pelo SUS - Sistema Único de Saúde em internações hospitalares no mesmo período (R$ 6,8 bi). "Em um ano, o valor que as operadoras de planos de saúde pagam com impostos e demais taxas tributáveis, é suficiente para manter o investimento do Governo Federal com internações hospitalares públicas por aproximadamente três anos", afirma Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da Abramge.

Do total de tributos do primeiro semestre do ano, 18,6% ou R$ 3,3 bilhões foi pago diretamente pelas operadoras ao fisco (tesouro público) e, o restante, R$ 14,7 bilhões das taxas e impostos estão embutidas nas contas médicas pagas pelos planos de saúde.


No Brasil a saúde suplementar movimentou R$ 143,9 bilhões ou 2,6% do PIB nacional em 2014. No geral, quase a totalidade deste recurso possui destino certo. As internações hospitalares são o principal destino desse montante, alcançando R$ 48,9 bilhões ou 34% do faturamento do setor. A título de comparação, o SUS investiu R$ 13,4 bilhões para custear todas as internações no sistema público de saúde no mesmo período, pouco mais de 25% do gasto pelas operadoras.

Sem margem para trabalhar, com resultado de 0,2% ou R$ 700 milhões, as mais de mil operadoras que atuam no mercado têm suas atenções voltadas ao combate do desperdício - recursos pagos que poderiam ser eliminados sem prejudicar o beneficiário ou reduzir a qualidade do atendimento.

Nos EUA, estudos e pesquisas publicados em revistas científicas indicam que entre 20 e 30% do que é gasto em saúde é desperdício.

Outro fator preponderante é o modelo de assistência fragmentado e que prioriza o atendimento com especialistas, não havendo coordenação entre os prestadores de serviços de saúde. Além disso, é primordial mudar o modelo de remuneração de modo a estimular a eficiência, e, por conseguinte, reduzir estruturas de auditoria e de autorizações que não seriam mais necessárias diante dessa mudança.

Fonte: SegNotícias

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