sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Fundos de pensão somam ativos de R$ 733 bilhões

O total de ativos dos fundos de pensão somou R$ 733 bilhões no primeiro semestre, o que representa 12,9% do PIB. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que informou também que esse volume (correspondente a US$ 236 bilhões) é superior aos ativos dos fundos de pensão da Alemanha (US$ 234 bilhões), Dinamarca (US$ 152 bilhões) e Finlândia (US$ 113 bilhões), entre outros.

O levantamento mostrou igualmente que a rentabilidade dos fundos de pensão alcançou 214% nos últimos 10 anos, bem acima da meta atuarial de 197% para o período. Segundo os cálculos da Abrapp, levando-se em conta o período de 20 anos, a rentabilidade média das entidades fechadas de previdência complementar foi de 2.335%, enquanto a meta atuarial foi de 1.315%.

Em comparação a outros países, a rentabilidade dos fundos de pensão brasileiros também se destacou, somando 28,56% de 2008 a 2014, a quinta maior no ranking da OCDE e à frente de países como México, Canadá, Noruega, Finlândia, Itália, Espanha e Austrália.

O índice de solvência das entidades fechadas de previdência complementar brasileiras foi de 107%, acima do registrado na Suíça (97,1%), Canadá (93%), Reino Unido (80,8%) e Estados Unidos (71,9%).



Outro destaque do levantamento da Abrapp foi o crescimento de 25% do patrimônio dos fundos instituídos (aqueles criados a partir de vínculos associativos com sindicatos, associações de classe, cooperativas e conselhos de profissionais).

"Apesar das incertezas em que o país vive, nosso sistema tem mostrado sua força", comentou José Ribeiro Pena Neto, presidente da Abrapp. "Estamos cada vez mais seguros de que a previdência complementar fechada pode ajudar o Brasil a trilhar o caminho de volta ao crescimento sustentável."

O presidente da Abrapp afirmou que, apesar dos resultados positivos alcançados pelos fundos de pensão, é necessário tomar medidas para o fomento do sistema. Entre essas iniciativas ele destaca a alterações na tributação, a fixação da Previc como órgão de Estado e não de governo, o patrimônio de afetação, a estabilidade do dirigente, a certificação da governança e a inscrição automática.

Com medidas nessa direção, garante José Ribeiro Pena Neto, a previdência complementar fechada poderá cumprir seu papel essencial na construção do Brasil melhor: "Os fundos de pensão têm apresentados resultados positivos, apesar das várias adversidades. Mas merecem ser valorizados como o grande, se não o único, instrumento de formação estável de poupança de longo prazo."

Fonte: SegNotícias


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