terça-feira, 19 de setembro de 2017

Classe C atrai bancos, seguros e chocolates

O sistema financeiro aposta na classe C para manter sua lucratividade, especialmente em 2012. Bancos e seguradoras traçam estratégias para ampliar sua carteira de clientes da nova classe média, e financeiras como a Losango apostam em forte crescimento nos próximos anos para este segmento da população.

A financeira do HSBC pretende alcançar uma taxa de crescimento de 10% nos próximos anos e fechar 10 mil novas parcerias com redes de varejo em 2011. O diferencial na forma de conquistar o cliente pode alavancar as financeiras, que possuem maior flexibilidade ao oferecer produtos.

Segundo Hilgo Gonçalves, presidente da Losango, que pertence ao grupo HSBC, a estratégia da empresa está em firmar parcerias com a rede varejista, com quatro produtos disponíveis: Crédito Direto ao Consumidor (CDC), cartão de crédito, empréstimo pessoal e seguros. "Temos 24% de participação de mercado em CDC e objetivo de atender por ano 11 milhões de clientes das classes C, D e E."


As seguradoras e corretoras de seguros também veem a classe C como uma alternativa interessante de aumento de escala. A Transamerica Affinity, subsidiária brasileira da multinacional holandesa do ramo de seguros e investimentos Aegon Companies, triplicou de tamanho no último ano no Brasil e pretende faturar R$ 100 milhões até 2014 ofertando seguros para a nova classe média brasileira.

A entrada de 40 milhões de consumidores na classe C e de outros 9 milhões de pessoas nas classes A e B evidencia o potencial de clientes que vão demandar seguros nos próximos anos", afirma o diretor-presidente da Transamerica, Ricardo Braga.

Empresas do varejo de chocolates também estão atentas ao crescimento da classe C. A Brasil Cacau e a Cacau Show já ofertam trufas a preços baixos. Com isso, a Brasil Cacau viu esse segmento crescer 1.400% no Estado de São Paulo, apenas em agosto, e a Cacau Show dobrou as vendas no mesmo mês.[7]

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