Doentes crônicos podem consumir até 45% do gasto com saúde no Brasil

O ditado "melhor prevenir do que remediar" foi traduzido em números pela AxisMed, empresa do Grupo Telefónica, em uma pesquisa com 9 milhões de profissionais atendidos por planos de saúde corporativos no Brasil. Os índices revelam uma desproporção assustadora entre o número de pessoas com doenças crônicas severas e seu custo para empresas e operadores de saúde - 3,4% dos entrevistados respondem por 45% das despesas.

Casos classificados como catastróficos, 0,1 do total (9 mil pessoas) absorvem 10% do montante total de custos, enquanto 4,64 milhões de saudáveis ou com risco não identificado (51,6%) só alcançam 15% dos gastos. "Um programa bem delineado de gestão de saúde populacional, com monitoramento efetivo e regular das condições clínicas de cada funcionário e colaborador, pode não apenas reduzir encargos com a diminuição de internações em prontos-socorros como também os índices de absenteísmo. Estimular mudança de hábitos pode, inclusive, diminuir em mais de 30% os custos com saúde", ressalta o diretor executivo Fábio de Souza Abreu.

Fonte: SegNotícias

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