Apesar das diversas dificuldades já
enfrentadas pela saúde pública, que fazem o serviço liderar o ranking de
insatisfação entre os brasileiros há anos, o Governo Federal anunciou ontem um
novo corte no orçamento. Desta vez, a redução é de R$ 1,7 bilhão. Somada aos
cortes recentes, o orçamento da pasta perde R$ 13,4 bilhões em poucas semanas,
o que representa um abatimento de 12% no orçamento previsto para o ano.
A medida agrava o subfinanciamento da
pasta, reconhecido em muitas ocasiões pelo próprio ministro da Saúde, Arthur
Chioro. Para Antônio Britto, presidente-executivo da Associação da Indústria
Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), praticamente todas as críticas de hoje
ao SUS estão relacionadas ao fato dele não cumprir o pressuposto constitucional
de oferecer cobertura total de saúde a todos. "E essa dificuldade está
relacionada justamente ao financiamento abaixo das reais necessidades da
população."
Existe outro fator que deve agravar ainda
mais a situação: a população brasileira com idade a partir de 65 já representa
7,4% do total e esse percentual deve aumentar rapidamente nos próximos anos.
A idade é fator de risco para muitas
doenças, especialmente para as crônicas, como diabetes e hipertensão arterial,
e para as complexas, como câncer e problemas neurodegenerativas. Nos dois
casos, os tratamentos são mais onerosos por serem contínuos ou por requererem
tecnologias complexas.
Esse cenário implica em custos crescentes
no orçamento da saúde. “Entendemos que a situação da economia seja complexa e
ajustes sejam necessários, mas não podemos concordar com um corte de custos sem
a apresentação de alternativas para um atendimento que já está defasado”,
afirma Britto.
Também o presidente da Associação Paulista
de Medicina (APM), Florisval Meinão, frisa que a entidade é absolutamente
contrária a esta nova medida que, em sua consideração, trata-se de uma agressão
ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, por conseguinte, à população que mais
necessita de atendimento no país.
A medida agrava o subfinanciamento da
pasta, problema apontado por diversas lideranças do setor e reconhecido,
inclusive, pelo ministro Arthur Chioro. “É um absurdo que, mais uma vez, as
áreas sociais sejam penalizadas por um governo que alardeou que protegeria
estes direitos. Ao invés disso, o governo poderia reduzir a sua máquina
administrativa, o número de ministérios ou diminuir cargos comissionados”,
considera Meinão.
Fonte: SegNotícias
Links Relacionados
- Seguro de carro.
01 - Perfil do Condutor QAR.
02 - Franquia.
03 - Carro Reserva
04 - Coberturas para o carro e Terceiros
05 - Assistência 24 horas, Descontos e Benefícios
06 - Endosso - Substituição de veículo, Alterações de endereço e QAR
07 - Sinistro - Colisão e atendimento a terceiros
08 - Informações gerais sobre seguro de carros - motos e DPVAT
02 - Franquia.
03 - Carro Reserva
04 - Coberturas para o carro e Terceiros
05 - Assistência 24 horas, Descontos e Benefícios
06 - Endosso - Substituição de veículo, Alterações de endereço e QAR
07 - Sinistro - Colisão e atendimento a terceiros
08 - Informações gerais sobre seguro de carros - motos e DPVAT
- Seguro Empresarial, Residencial e Obras.
- Seguro de Vida e Previdência – INSS.
- Informações sobre Seguradoras.
- Comportamento e vida profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário