sábado, 16 de setembro de 2017

Consumo de saúde vai crescer 40% nos próximos cinco anos

Nelson Wolosker, livre-docente e doutor em Cirurgia Vascular e Endovascular pela Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente do Hospital Albert Einstein, abordou como a tecnologia na área da saúde é capaz de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, durante Seminário Lide Saúde, ocorrido na última quarta-feira, no Auditório da Gocil, em São Paulo.

No encontro, que contou com 120 médicos e empresários, Wolosker explicou que a tecnologia faz parte não só da medicina, mas do cotidiano das pessoas. "São aplicativos, microchips e também robôs que se tornaram uma realidade, capazes de ajudar desde uma cirurgia até ao retorno da locomoção de um paciente", afirma. "Existe um mercado gigantesco para o investimento, com o objetivo de atuar cada vez mais nas fases iniciais do tratamento, em prol sempre da cura", falou o especialista. "Hoje temos a smart health, com o acesso móvel de todos, tanto de crianças quanto jovens, adultos e idosos. A tecnologia está aí e precisamos saber utilizá-la da melhor forma", complementou João Doria, presidente do Lide - Grupo de Líderes Empresariais.



Porém, os custos da saúde são altos e se continuarmos tratando este tema como temos feito hoje no Brasil, em 2060 será a saúde inviável no país. "O consumo de saúde vai crescer 40% nos próximos cinco anos e precisamos encontrar uma saída para a redução de custos e aumento de investimentos", disse.

Giovanni Cerri, presidente do Conselho Diretor do Hospital das Clínicas e ex-secretário da Saúde de São Paulo, ressaltou que a saúde está nas mãos da pessoa. "A alavanca da saúde está na educação. Um povo educado vai saber preservar a vida e para isso precisa gritar para que tenham profissionais bem formados e atualizados".

A solução está em desenvolver o big data, termo que define o prontuário eletrônico. Com isso é possível desenvolver uma interatividade entre o médico e o paciente, sendo que o beneficiado fica com a base de todos os seus dados. "O prontuário eletrônico é um documento que registra de forma real os dados do paciente", disse Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein e do Lide Saúde.

Fonte: SegNotícias

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