Em São Paulo existem atualmente 32,4
milhões de homens e mulheres, com 18 anos ou mais, segundo o IBGE (Censo
2010/Estimativa 2014), sendo 13,6 milhões usuários de planos de saúde, dos
quais 88% (11,9 milhões), usaram os serviços nos últimos 24 meses. Do grupo que
recorreu aos planos de saúde nos últimos 24 meses, 84% relataram problemas;
projetando o número para os 11,9 milhões de usuários chega-se a aproximadamente
10 milhões de pacientes enfrentando problemas.
Tendo como base pesquisa DataFolha
encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) especialmente para
apurar a opinião dos pacientes sobre a qualidade da assistência oferecida por
planos de saúde no Estado de São Paulo, no item consultas médicas, entre os
problemas mais frequentes destacam-se demora na marcação de consultas (58%) e
médico saiu do plano (34%). A pesquisa mostra também que, por falta de opções
de atendimento no plano de saúde, 20% declaram que recorreram ao SUS.
O quadro é preocupante. Problemas
importantes no atendimento em pronto-socorro, as dificuldades de quem necessita
de uma cirurgia, os complicadores para realização de exames e procedimentos de
maior custo, as barreiras impostas pela burocracia, o suplício para a marcação
de consultas, as conseqüências do descredenciamento de médicos, hospitais e
laboratórios, entre outros pontos, são queixas recorrentes e gravíssimas.
A pesquisa foi realizada junto a homens e
mulheres, com 18 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, que
possuem plano ou seguro saúde como titulares ou dependentes e que utilizaram
algum serviço nos últimos 24 meses. A coleta de dados aconteceu de 30 de julho
a 04 de agosto de 2015. A amostra total, com o público-alvo, é de 900
entrevistas. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais, para mais ou
para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
A investigação estimulada sobre a
utilização de serviços e percepção de problemas tem como principais reclamações
o pronto atendimento/pronto socorro (80%) consultas médicas (69%), exames e
diagnóstico (58%). Local de espera lotado é o principal problema apontado pelos
usuários do pronto atendimento (73%). Demora para ser atendido também é um
aspecto importante, mencionado por 61% dos usuários. Outras reclamações que
merecem ser destacadas são demora ou negativa para realização de procedimentos
necessários (34%) e negativa de atendimento (11%).
O entendimento da APM, neste caso, é que os
dados são preocupantes, pois é nos prontos socorros que encontramos casos mais
graves e, portanto, necessitando de resolubilidade imediata.
O quesito atendimento hospitalar/internação
também figura entre as principais reclamações dos usuários (51% de ocorrências
de problemas). Os principais problemas são as poucas opções de hospitais (43%)
e a demora para autorização de internação (23%).
Quando a pauta são as cirurgias, há 31% de
ocorrências de problemas. A demora para autorização (23%), negativa de
cobertura ou autorização (15%) e falta de cobertura de materiais especiais
(12%) são as queixas mais citadas.
Quanto aos exames e diagnósticos, as
queixas mais comuns referem-se à demora para marcação (35%), poucas opções de
laboratórios e clínicas especializadas (32%), tempo para autorização de exame
ou procedimento (29%).
Outros números mostram que 54% têm a
percepção de que os planos pressionam os médicos para reduzir o tempo de
internação hospitalar ou UTI; 68% têm a percepção de que os planos dificultam a
realização de exames de maior custo; e 58% têm a percepção de que os planos
pagam aos médicos um valor muito baixo por consultas e procedimentos.
O presidente da APM, Florisval Meirão, diz
que os problemas persistem, mesmo com as normas da Agência Nacional de Saúde
que estabelecem prazos para atendimento dos usuários. "A ANS emitiu
algumas normas disciplinando o prazo máximo para marcação de consultas, mas
grande parcela tem dificuldade. Parte porque procura médico específico que não
está disponível, mas grande parte tem dificuldade em encontrar especialistas.
Outros, desconhecem as regras ou não utilizam os canais para resolver o
problema", disse Meirão.
Para ele, a demora no atendimento ao
paciente em um setor de emergência é inaceitável. "As pessoas procuram o
pronto-socorro porque há algo que exige atendimento imediato. A demora
excessiva é inaceitável. Isso já foi denunciado, mas infelizmente continuamos
vivendo esse problema", disse.
"É fato que faltam leitos e a
disponibilidade de hospitais tem sido restrita e isso traz grande dificuldade.
O número de leitos é insuficiente e isso não se resolve a curto prazo. É
preciso que os empresários tomem providências, mas em um momento de crise, como
o que vivemos, é difícil que façam", completou o presidente da associação.
Fonte: SegNotícias
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