sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Presidente da Fenacor questiona o papel da Susep


"A Superintendência de Seguros Privados precisa fiscalizar com mais eficiência o mercado de seguros brasileiro para não comprometer seu crescimento", esta afirmação foi feita pelo presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergilio, em talkshow, realizado na tarde de sexta-feira, no 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, em Foz do Iguaçu.

Para o presidente da Fenacor, é preciso repensar o papel do órgão regulador do mercado de seguros brasileiro. "Muito se fala sobre expansão e muitas propostas são analisadas. Uma delas é a criação da figura do agente de seguros, uma espécie de intermediário que aumentaria as vendas. A Susep necessita hoje de mais força. Como o órgão deseja aumentar o número de profissionais e empresas fiscalizadas se não consegue dar conta do que existe hoje?" analisa Armando, citando uma das propostas da entidade. 



Outras observações feitas pelo presidente da Fenacor quanto à atuação da Susep se referem à criação de seguros populares e da carteira de identificação profissional dos corretores. Estes são projetos antigos do setor e sem retorno, estando ainda sob avaliação da Superintendência. "Há crise e oportunidades. Mas o mercado não pode ficar preso a debates que não vão acrescentar ações positivas aos negócios, como a autorregulação, e perder projetos que o fortaleçam, como a carteira do corretor", comenta.

No mesmo talkshow, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcisio Godoy afirmou que o brasileiro precisa focar em educação financeira para prospectar o futuro e o crescimento. O setor de seguros, nesta perspectiva, atua como educador: "Quando sabemos ganhar e gastar, o caminho do crescimento se faz com mais tranqüilidade e empoderamento. Se a cultura do brasileiro é gastar, que ele gaste de forma correta como, por exemplo, aplicando no mercado de seguros", destaca.

O encontro também contou com o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), Marco Antônio Rossi; do superintendente da Susep, Roberto Westenberger; do presidente do Conselho de Administração da SulAmérica, Patrick Larragoit; e do presidente do Conselho de Administração da Porto Seguro, Jayme Garfinkel. Todos os palestrantes concordam que o maior desafio é conquistar e vender novos produtos aos consumidores. Atualmente, com a mudança na economia, é preciso pensar em abordagens modernas e proativas com investimento em simplicidade e rapidez num mundo digital.

O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo com mais de 200 milhões de habitantes, mas o 43º no ranking de consumo de produtos relacionados ao mercado de seguros. Este cenário é ao mesmo tempo animador e preocupante, uma vez que mostra que ainda há muito espaço para crescer, mas que também aponta como o desafio de como crescer.

Fonte: SegNotícias


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