A utilização do partograma - documento
gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de
parto - passa a ser obrigatória para obstetras da rede privada a partir de
hoje. Anunciado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) como uma das medidas de estímulo ao parto normal, a ferramenta
será considerada parte integrante do processo de pagamento do procedimento
parto.
Os planos de saúde tiveram um prazo de 180
dias para orientar seus profissionais sobre o uso do partograma, que registra,
por exemplo, a frequência das contrações uterinas, os batimentos cardíacos
fetais e a dilatação cervical da gestante. O documento é recomendado pela
Organização Mundial da Saúde desde 1994.
A Resolução Normativa nº 368, publicada em
janeiro deste ano, prevê ainda que as operadoras informem aos beneficiários os
percentuais de cirurgias cesarianas e de partos normais de cada hospital e
médico credenciados. As informações devem estar disponíveis no prazo máximo de
15 dias, contados a partir da data de solicitação.
Os planos também serão obrigados a oferecer
o cartão da gestante, que contem todas as informações sobre o pré-natal. De
posse do documento, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se
deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando entrar em
trabalho de parto.
Com as novas regras, cesarianas marcadas
com antecedência e sem indicação médica serão coibidas pelas operadoras. Apenas
cesáreas recomendadas - como no caso de gestantes com diabetes não controlada
ou com placenta insuficiente - ou cesáreas que se fizerem necessárias durante
um trabalho de parto difícil serão reembolsadas pelos planos de saúde.
A elaboração da resolução pela ANS foi
feita após consulta pública feita de outubro a novembro do ano passado. Foram
colocadas em consulta duas minutas de normas: uma sobre o direito de acesso à
informação pela gestante e uma sobre o cartão da gestante e a utilização do
partograma.
Atualmente, 23,7 milhões de mulheres são
beneficiárias de planos de assistência médica com atendimento obstétrico no
país. O percentual de cesarianas chega a 84% na saúde suplementar e 40% na rede
pública.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a
cesárea sem indicação médica provoca riscos desnecessários à saúde da mulher e
do bebê, já que aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios
para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos
óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à
prematuridade.
Fonte: SegNotícias
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